"Olhando pelo lado do jogador, essas convocações para a seleção de outro país valorizam o passe dele. Porque conseguir uma vaga na seleção brasileira é quase impossível, porque a concorrência é muito grande. Só que para estes países, como a Itália, é ruim porque desvaloriza os jogadores italianos".
Diego, 23 anos, pivô do Colégio Londrinense

"A Fifa não deveria permitir esse número tão elevado de estrangeiros nas seleções, porque senão vai acabar com o futsal nestes países. Acho que desvirtuaram demais. Qual vai ser a renovação de jogadores para o futsal italiano se neste Mundial a seleção está com 14 brasileiros?"
Neuradir Colinete, 40 anos, supervisor

"O atleta que faz a dupla cidadania para jogar em algum país da Europa está procurando o melhor para sua vida profissional. Não é culpa dele atuar também pela seleção local, e sim da confederação de futsal deste País de convocar brasileiros, ao invés de atletas locais".
Humberto Maccagnan Jr., 41 anos, treinador

"Para o jogador que tem hoje o futsal como trabalho, não vejo problema nenhum em se naturalizar para jogar por outro país. Isso acontece também no futebol. E por que o jogador não teria esse direito se os técnicos brasileiros podem também treinar seleções estrangeiras com toda a liberdade?"
Jayne Borim, técnica e jogadora da Unopar/FEL