Em seis meses, argentino marcou 16 gols no Brasil e não teve o mesmo sucesso em Londres, no segundo semestre
Em seis meses, argentino marcou 16 gols no Brasil e não teve o mesmo sucesso em Londres, no segundo semestre | Foto: Shutterstock



São Paulo - O sonho de boa parte dos são-paulinos parece ter ficado um pouco mais distante, mas ainda não impossível de se realizar. O pai de Calleri, Guillermo, teve uma primeira reunião com os empresários que cuidam da carreira do atacante, na Inglaterra, e o saldo não foi positivo para os tricolores.
No encontro, o pai do atacante deixou claro que o filho gostaria de voltar para o Brasil, em uma tentativa de se valorizar. No entanto, o grupo de agentes não considera essa ideia positiva, pois a volta ao Brasil após seis meses no West Ham seria visto como um passo atrás na carreira.
Por isso, a ideia dos empresários é de que o jogador permaneça na equipe inglesa até o fim do seu contrato, em maio, e aí encontrar um time na Europa. Outra possibilidade seria se transferir para um time do Velho Mundo nesta janela.
Até o momento, o Las Palmas, da Espanha, surgiu como interessado. Porém, o jogador deixou claro que não tinha vontade de defender a equipe espanhola. O jogador e o seu estafe vão esperar, no máximo, até o fim da próxima semana para analisar o mercado e dar uma resposta definitiva ao São Paulo.
Entre o clube do Morumbi e o jogador está tudo certo. Durante esses dias, o próprio atleta tem mantido contato diário com representantes do clube. Se voltar, Calleri assinará contrato de um ano, com salário de R$ 400 mil.
Para fechar o elenco de 2017, Rogério Ceni espera a contratação de um centroavante. Destaque no Tricolor em 2016, Calleri é o principal candidato. Apesar de ter jogado apenas seis meses no clube, ele fechou a temporada 2016 como artilheiro, com 16 gols, em 31 partidas.
Na Inglaterra, o argentino, de 23 anos, ficou muito longe de repetir o sucesso. Pelo West Ham, ele disputou apenas 11 jogos - sendo dois pelo sub-23 - e não marcou nem um gol sequer.

NILMAR
Um fato novo pode aproximar Nilmar do São Paulo. O jogador, de 32 anos, está sem receber salários do Al-Nasr, dos Emirados Árabes, há dois meses e pode acionar a Fifa para conseguir a sua liberação.
Caso complete três vencimentos de atraso, ele poderá se desligar da equipe e fechar acordo com qualquer outro clube. Nilmar tem vínculo até junho deste ano e já está livre para assinar um pré-contrato.
No exterior, Nilmar ganha um salário muito superior ao teto estabelecido pela maior parte dos clubes brasileiros. No São Paulo, por exemplo, o limite é de R$ 400 mil. Porém, o atacante estaria disposto a reduzir os seus vencimentos para retornar ao país.
O nome de Nilmar pode ganhar força caso o São Paulo não feche com Calleri. O presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, e o técnico Rogério Ceni gostam do futebol do atacante Al-Nasr. A direção, porém, não acredita que o jogador vá rescindir com o Al-Nasr e espera os próximos passos do atacante para começar, de fato, uma negociação.