São Paulo - O treinamento do São Paulo de quinta-feira (10) apontou algumas tendências importantes para o jogo deste domingo (13) diante do Cruzeiro, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pelo Campeonato Brasileiro. Uma delas é a ausência do volante Jucilei do time titular. Pelo segundo dia consecutivo, o ex-corintiano treinou entre os reservas. Um dos mais aplaudidos pela torcida nos jogos no Morumbi, Jucilei atuou em todas as 19 partidas do time no Brasileirão, mas deverá perder o lugar na primeira partida do returno.

As funções defensivas de Jucilei deverão ser exercidas por Militão, que treinou entre os titulares. Já as funções ofensivas, inclusive a aproximação com os atacantes, serão feitas por Petros. No treino no CT da Barra Funda, o treinador pediu que Petros chegasse à área para finalizar ou fazer trocas de passes com Lucas Pratto, quase como um segundo atacante, em uma espécie de "elemento surpresa". "Você sabe fazer isso. Você já fez no Corinthians", afirmou Dorival Junior, durante o treinamento.

Embora tenha feito várias interrupções no treino, Dorival Junior não mudou a escalação. Além da entrada de Militão, o treinador deu uma nova chance para Marcinho entre os titulares. A formação foi a seguinte: Renan Ribeiro; Buffarini, Arboleda, Rodrigo Caio e Edimar; Militão, Marcinho, Petros, Hernanes e Marcos Guilherme; Lucas Pratto.

O meia Cueva saiu do treino após uma pancada na tornozelo direito na atividade com os jogadores que ainda não estão prontos para atuar. O peruano, que está fora do jogo diante do Cruzeiro por ter levado o terceiro cartão amarelo, será avaliado no Reffis.

EDIMAR
Emprestado pelo Cruzeiro ao São Paulo até o final do ano, o lateral-esquerdo Edimar afirmou nesta quinta-feira que o time vem priorizando o aspecto defensivo nos treinamentos e que essa é uma das estratégias para reverter a situação da equipe no Brasileirão.

"Dorival tem batido muito na tecla de que, se a gente não toma gol, estamos mais próximos de fazer e, portanto, ganhar. Temos trabalhado muito a parte defensiva para que a gente possa parar de tomar gol", disse o jogador. Sob o comando de Dorival Junior, o São Paulo sofreu 12 gols em sete jogos, um retrospecto pior do que com Rogério Ceni, quando o time sofreu 11 gols em 11 partidas.

"As derrotas sobrecarregam tudo lá atrás, mas temos que colocar na cabeça na situação que vivemos, temos que nos fechar, não tomar gol e trabalhar cada dia mais para evitar tomar gols. Temos que nos doar um pouco mais para tirarmos o São Paulo dessa situação".