Cerca de 300 pessoas acompanharam o funeral de Carlos Alberto Torres no Rio: dos jogadores do Tri, só foi o Caju
Cerca de 300 pessoas acompanharam o funeral de Carlos Alberto Torres no Rio: dos jogadores do Tri, só foi o Caju | Foto: José Lucena/Futura Press



Rio de Janeiro – Em meio a muitas homenagens das quatro grandes torcidas cariocas, o corpo de Carlos Alberto Torres foi enterrado ontem às 11h25 no cemitério do Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. O capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira morreu na última terça-feira, vítima de um infarto fulminante.
Com passagens de destaque por Botafogo, Fluminense e Flamengo, Torres recebeu o carinho também dos torcedores do Vasco em uma prova de que em sua carreira vitoriosa como jogador e técnico deixou boa impressão por onde passou. O Capita, apelido pelo qual era carinhosamente chamado, também fez sucesso no Santos, clube no qual foi pentacampeão paulista.
Durante uma rápida cerimônia, as cerca de 300 pessoas presentes cantaram o hino brasileiro e a tradicional "todos juntos vamos, pra frente Brasil. Salve a seleção", música que marcou a campanha do tricampeonato em 1970, no México.
Depois do velório realizado na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o corpo do ex-lateral da seleção foi transportado em um carro dos bombeiros até o cemitério de Irajá em um cortejo que teve início às 9h40. Com uma bandeira do Brasil e coroas de flores em sua homenagem, o carro percorreu o trajeto em meio a aplausos.
Marcaram presença no funeral familiares, amigos e ex-companheiros, como o técnico Carlos Alberto Parreira e o capitão do pentacampeonato Cafu. A CBF foi representada por Coronel Nunes, vice-presidente da entidade. Paulo César Caju foi o único jogador do tricampeonato presente.