O bom desempenho do LEC no Brasileiro da Série B de 2016 foi marcado pela fama de visitante indigesto, que batia favoritos fora de casa, mas entregava pontos preciosos no Estádio do Café. A campanha às avessas rendeu o sexto lugar na Segundona, no entanto, o objetivo para a nova temporada é apagar essa imagem e se tornar um time temido em seus domínios. A última presa do Tubarão foi o Paraná Clube. Na noite de terça-feira (21), o alviceleste venceu o tricolor da capital por 2 a 1 e garantiu a classificação na liderança do Grupo D na Copa da Primeira Liga.
Após o jogo, o treinador Claudio Tencati revelou que o elenco firmou um compromisso logo após a eliminação na Copa do Brasil. "A gente voltou e conversamos que o Londrina precisa ser vencedor em casa e isso vai mudar neste ano. A gente tem falado isso nos vestiários em todos os jogos. Essa é a nossa proposta de trabalho ao longo da temporada", ressaltou o treinador, que comemorou os 100% de aproveitamento na Primeira Liga, com três jogos e nove pontos conquistados. "Estamos em primeiro do grupo e fomos classificados sem depender de ninguém. É uma grande campanha. Foram grandes jogos com adversários difíceis, mas sempre trabalhando em um nível superior aos times que a gente enfrentou", apontou.
Tencati apostou em uma formação ofensiva na última partida e escalou três meias de criação, com Gava, Fabinho e Celsinho, e apenas um volante. "A gente sabe que essa equipe, com essa formação, precisa evoluir em alguns aspectos. Mas se você me perguntar se existe a possibilidade de fazer isso contra o Cascavel, eu não sei. Talvez não. O Londrina é uma equipe que joga com qualidade quando tem a bola, só que em compensação, a compactação, a marcação e poderio defensivo são menores", explicou.
O treinador ainda ressaltou a importância da partida entre Cascavel e Londrina, válida pela 5ª rodada do Estadual no próximo sábado (25), para a classificação das equipes na primeira fase do Paranaense. "Como todos os outros jogos, será determinante para a classificação entre os quatro ou entre os oito. Isso ou aquilo. A gente nunca pode prever o futuro. Nós temos que fazer o agora. Temos que jogar como se fosse a última partida. É assim a cada jogo".