Mais de 700 atletas de 15 estados participam da competição; 25 lutadores representam a dona da casa
Mais de 700 atletas de 15 estados participam da competição; 25 lutadores representam a dona da casa | Foto: Gina Mardones


Londrina sedia a partir desta sexta-feira (23) o Campeonato Brasileiro Infantil, Cadete, Juvenil e Sub-21 de Taekwondo. A competição será realizada pelo segundo ano consecutivo na cidade e deve reunir até 700 atletas de 15 estados. A programação ocorre no ginásio do Moringão e prossegue até o domingo (25).

Além do título nacional, os atletas buscam vagas para o Campeonato Mundial Cadete e Sub-21 e os três primeiros colocados das categorias juvenil e sub-21 serão contemplados com o Bolsa Atleta, programa de incentivo do governo federal, para 2018.

Em 2016, o Paraná ficou com o título geral do Brasileiro e este ano estará representado por 72 atletas de várias cidades como Curitiba, Cascavel e Foz do Iguaçu. Londrina terá a participação de 25 lutadores das academias Madureira, Roselee e Natália Falavigna.

"O objetivo de trazer novamente a competição para Londrina é para mostrar para a própria cidade o potencial que temos no taekwondo. Este é o principal campeonato do calendário e a tendência é que desta geração saiam os nossos representantes na Olimpíada de 2020", afirmou o presidente da Fundação de Esportes (FEL), Fernando Madureira.

O Nacional, organizado pela Confederação Brasileira de Taekwondo e pela Federação Paranaense de Taekwondo, tem patrocínio da Copel e apoio da Secretaria de Esportes do Paraná e FEL. "Não há investimento em dinheiro do município de Londrina. A FEL entra com o apoio logístico e a cessão do Moringão", garantiu Madureira.

O Campeonato Brasileiro em Londrina será laboratório de testes para os coletes eletrônicos e equipamentos adaptados para atletas deficientes visuais, inéditos no mundo. Produzidos por uma empresa do Rio Grande do Sul, os coletes serão utilizados pela primeira vez e o objetivo é que os equipamentos sejam indicados posteriormente para a Federação Mundial de Taekwondo.

De acordo com Madureira, os coletes são idênticos aos usados nas competições convencionais, acrescidos de um sinal sonoro no colete azul e um diferente no vermelho, para que os lutadores saibam onde está seu oponente. Os testes em Londrina serão realizados por atletas sem deficiência, que usarão uma venda nos olhos.

"A ideia é criar um departamento de para desporto na confederação para que o Brasil possa disputar competições como o Pan e o Mundial. Hoje temos praticantes, mas ainda não temos estrutura", revelou Madureira.