O rolandense Rafael Silva, o Baby, é a última esperança de medalha do judô masculino brasileiro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Depois de ver a queda de Felipe Kitadai, Charles Chibana, Alex Pombo, Victor Penalber, Tiago Camilo e Rafael Buzacarini, a equipe do Brasil aposta todas as suas fichas no paranaense, que disputa a categoria acima de 100 quilos nesta sexta-feira (12), na despedida do judô dos Jogos Olímpicos.
Baby entra no tatame da Arena Carioca 2 às 10h07, para enfrentar Ramon Pileta, de Honduras, e para chegar a inédita medalha de ouro terá que vencer cinco lutas. E provavelmente terá pelo caminho o grande favorito da categoria. O francês Teddy Riner é o atual campeão olímpico, foi oito vezes campeão mundial e não perde uma luta desde 2010.
Rafael Silva vai para a sua segunda Olimpíada – em Londres, ganhou a medalha de bronze, a primeira nesta categoria do judô brasileiro – e aposta no apoio da torcida para chegar ao pódio novamente. "Em 2013, fiz a final do Mundial e o torcedor passou uma energia muito boa", frisou o vice-campeão mundial. "Acredito que a experiência adquirida em Londres pode me ajudar nos momentos decisivos."
Atualmente 12º do ranking mundial, Baby conseguiu se recuperar a tempo de uma lesão no peito, que o afastou dos tatames por seis meses e o impediu de disputar o Mundial de 2015. O judoca terá o apoio da avó, da tia e de alguns amigos de Rolândia, que viajaram ao Rio de Janeiro para acompanhar de perto a sua participação olímpica.