O TDP e empresário José Carlos Romanini descobriu por acaso aquela que ele classifica como uma "baita profissão". "Na época, eu nem sabia o que era prótese, tinha saído do sítio para estudar em Ribeirão Preto (SP). Queria Engenharia Civil, depois Direito e por conta do interesse de umas pessoas que também buscavam uma formação que descobri o curso e vi que fazer dentes era extremamente interessante", recorda.

A excelência brasileira na formação de profissionais dessa área, bem como no desenvolvimento e fabricação de próteses, na avaliação de Romanini, se explica pela atenção que a população deposita aos dentes. "Não são todos os países que têm esse cuidado e, nesse sentido, embora muitos vinculem às questões meramente estéticas, a preocupação com o dente é extremamente importante para uma boa saúde. Haja vista que a corrente sanguínea faz circular infecções oriundas por problemas nos dentes", pondera.

O apreço pela profissão e suas possibilidades serviu de combustível para aguçar desde o início a verve empreendedora de Romanini. "Pensei em montar laboratório desde que concluí o curso com meu primo. Mas foi em Londrina que junto à minha sócia, a dentista Nmaria Regina Ribeiro Romanini, essa realidade se consolidou com o Laboratório de Próteses Romanini", comenta.

Na avaliação dele, a exemplo de outros cursos de formação profissional, seja em nível técnico, tecnólogo ou superior, a falta de disciplinas de gestão deveria ser revista. "Você não aprende a empreender e isso é fundamental para a economia como um todo", avalia. (M.M.)