Para Dino Schwingel, CEO da E-TRUST, empresa de segurança da informação, o maior desafio apontado pelas empresas tem sido definir as regras adequadas, pois não é possível aplicar regras iguais para diferentes segmentos.
"É importante que a política seja clara e de amplo conhecimento, e que seja atualizada conforme a evolução dos meios e do uso. Além disso, a política deve prever uso diferenciado por públicos diferenciados, por exemplo, as áreas de comunicação e marketing precisam do acesso para desenvolver e operar ações de marketing", diz.
Atuando também na orientação de empresas de diversos portes a elaborar políticas de uso de redes sociais, sistemas e demais recursos de informática, Schwingel também aponta que outra dificuldade é fazer com que as regras sejam cumpridas.
"Recomendamos o investimento na implantação de recursos tecnológicos que permitam o gerenciamento do acesso às mídias sociais ou mesmo estabelecer horários para uso das redes sociais a partir de computadores da empresas. Em um caso que auxiliamos, o cliente optou por permitir o acesso durante o horário de almoço e bloquear o acesso fora desse horário", conta.
Em uma cooperativa agrícola de Londrina, a preocupação com a política de segurança da informação se iniciou há cerca de cinco anos. "Antes, qualquer acesso era proibido, mas a realidade mudou e hoje é uma necessidade. Então, o acesso às redes passou a ser liberado em três períodos: das 7h às 8h30, das 11h30 às 13h30 e das 17h30 às 19h", comenta um gestor da área de TI.
No entanto, o acesso através do aparelho celular é permitido. "O único monitoramento do uso do smartphone é visual. Se a pessoa está o tempo todo no celular, é claro que ele será advertido", acrescenta. (M.O)