Um dos objetivos desta coluna semanal também é advertir os meus leitores para aquilo que pode lhes beneficiar na vida e no trabalho. E hoje eu chamo a atenção daqueles que acreditam não trabalhar com vendas.

Um dos erros mais caros que estas pessoas cometem é pensar em vendas e persuasão apenas nos termos tradicionais, em que há um vendedor fechando um negócios. Então elas perguntam a si mesmas: “Já que eu não trabalho com vendas, qual o sentido de aprender a vender?”.

Nada poderia ser mais distante da verdade.

Mesmo que você não trabalhe com “vendas”, precisa se tornar pelo menos razoavelmente eficiente nas áreas de vendas e persuasão. Do contrário, terá uma vida carente de poder e de realização.

Vender é tudo na vida. Ou você está vendendo ou está fracassando.

Você vende às pessoas que as suas ideias fazem sentido, que os seus conceitos importam, que os seus produtos funcionam. Você pode ser um pai vendendo aos filhos a importância de tomar banho ou de fazer os deveres de casa; pode ser um professor vendendo aos alunos o valor da educação; um advogado vendendo a um júri a inocência de seu cliente; um religioso vendendo à sua congregação a fé em Deus etc. Em síntese, vender se aplica a todas as pessoas e a todos as facetas da vida profissional e pessoal.

Em algum momento todos precisaremos nos vender a alguém: um possível sócio, um futuro empregador, um futuro empregado, um futuro namorado e assim por diante.

Se estas minhas ideias o (a) sensibilizam de alguma forma, tome a atitude de buscar entender, o mais rápido possível, vendas e persuasão – seja lendo livros básicos, participando de um bom curso ou através das mídias sociais. Só não se fixe em falsas prerrogativas a respeito, pois, como dizem os grandes profissionais, vender é, em última instância, o ato de construir pontes.