Integrantes do coletivo Parafuso Educomunicação difundem a prática da educomunicação, principalmente, no Paraná
Integrantes do coletivo Parafuso Educomunicação difundem a prática da educomunicação, principalmente, no Paraná | Foto: Diego Silva/Divulgação



Há três anos, junto com as jornalistas Juliana Cordeiro e Paula Nishizima, Diego Silva atua com o coletivo Parafuso Educomunicação, que difunde a prática da educomunicação, sobretudo, no Paraná. Segundo ele, o coletivo tem realizado, através de parcerias com organizações da sociedade civil projetos temáticos de educomunicação.
"A gente constrói coletivamente os projetos, dialoga com os parceiros sobre a possibilidade de executarmos as ações e capta recursos para viabilizá-los, seja com o poder público, por meio de editais e chamadas públicas, seja com a iniciativa privada", explica.
O público-alvo desse trabalho tem sido adolescentes entre 12 e 17 anos e jovens entre 18 e 29 anos, sempre com o objetivo de usar a comunicação como ferramenta para promover direitos humanos e uma cultura de participação social. E os resultados são muito satisfatórios, garante. "Eles passam a enxergar a mídia e o mundo de outra forma, melhorando e qualificando sua visão crítica acerca do que é publicado nos veículos de comunicação. Noto também que eles tendem a ser tornar mais engajados e atuantes com questões sociais, ficam mais sensíveis e identificam com mais facilidade as violações de direitos humanos e passam a questioná-las", conta o educomunicador.
Mas o resultado mais satisfatório, segundo Silva, é perceber neles novos mobilizadores. "Muitos passam a acompanhar e cobrar políticos da sua cidade, a participar de reuniões dos conselhos municipais e estadual dos direitos da criança e do adolescente, contribuem com ideias e ações para o Grêmio Estudantil, viram ciberativistas, etc. Essa participação social e política é algo extremamente gratificante". (J.G.)