Imagem ilustrativa da imagem Aplicativos a favor dos concurseiros
| Foto: Marcos Zanutto
"Todo mundo leva uma vida corrida e estudar ou se atualizar pelo celular se tornou uma facilidade e uma ferramenta complementar", comenta Andrey Inácio
Imagem ilustrativa da imagem Aplicativos a favor dos concurseiros



Em uma realidade tecnológica, a forma de estudar não é mais a mesma. Os dispositivos móveis que estão ao alcance da maior parte da população, já definem há algum tempo, novos comportamentos entre os estudantes.
"Vejo como uma forma de agilizar o aprendizado. Todo mundo leva uma vida corrida e estudar ou se atualizar pelo celular se tornou uma facilidade e uma ferramenta complementar", comenta o tecnólogo em gestão pública, Andrey Fernandes Inácio. Ele está se preparando para disputar o cargo de Analista de Controle no concurso público do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), e, como muitos "concurseiros", utiliza aplicativos a favor dos estudos.
"Baixei dois aplicativos. Um trata somente de legislação e me permite fazer uma busca por leis e outro, além de questões, tem notícias de editais abertos, por exemplo", comenta.
Com a proximidade da prova, Inácio ainda acompanha aulas por videoconferência, na unidade Damásio Educacional em Londrina. "Consigo ter uma preparação melhor frequentando um curso preparatório. Como estou trabalhando, meu tempo livre para estudar em casa é apenas aos finais de semana, o que nem sempre é produtivo", diz ele, que ainda assiste videoaulas no YouTube e não abre mão das apostilas impressas.
A consultora de Educação a Distância (EaD) e conselheira da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Viviane Marques Goi, ressalta que o uso de recursos tecnológicos, como os aplicativos, dá autonomia e flexibilidade aos estudantes.
"A tecnologia vem modificando a forma de estudar, mas é preciso tomar cuidado quanto à elaboração do material, pois tem que ser totalmente didático para que o aluno, de maneira autônoma, consiga suprir sua demanda", aponta ela, lembrando que cada estudante tem um perfil. "Tem muitos com perfil para estudar de maneira autônoma, mas há aqueles que não conseguem, isto é, precisam de um momento presencial. Além disso, quando se trata de conteúdo público, é preciso verificar a origem e qualidade do material", completa.
Um levantamento da Sociomantic, empresa alemã em soluções de mídia programática, revela o crescimento do mercado mobile brasileiro. Para se ter uma ideia, 79% de todo tráfego da internet acontece em dispositivos móveis e a média de aplicativos instalados é de 20 por pessoa.
Além disso, os dados sobre m-commerce (mercado mobile) mostram que a penetração de smartphones no Brasil subiu de 53% em 2013 para 90% em 2015, e que 47% das pessoas navegam diariamente na internet via dispositivos mobile.