Esta semana aprendi algo espetacular. E vou dividir com você. Foi de um gerente.
Ele me explicava como é sua relação com seu diretor. Então eu lhe perguntei como ele atua para levar a seus subordinados os posicionamentos do diretor de que ele discorda. Veja o que ele respondeu:
"Realmente isso acontece algumas vezes. Então, eu deixo passar um ou dois dias até que o meu sentimento de contrariedade se equilibre. Só depois que eu me resolvo e entendo absolutamente tudo é que vou aos meus funcionários. Se eu não proceder assim, corro o risco de transmitir mais sentimento do que razão e ser maduro é atuar pela razão e não por emoção".
Uau! Como isso é importante.
Em outras palavras: este gerente leva o conteúdo que recebe do diretor na íntegra, isto é, sem que sofra qualquer mudança para mais ou para menos por pressão de suas emoções ou de um possível ressentimento que se origine das adversidades.
Assim é que deve ser. Eu gosto disso. Especialmente porque aí se encontra uma das maiores fontes de ruídos na comunicação e grandes confusões corporativas, além de uma das principais razões porque tantas vezes grandes ideias e projetos naufragam.
O gerente é o elo entre a direção e os demais níveis hierárquicos da estrutura de uma organização. Se você é um, adote a regra de "dar um tempo" para se resolver. Nada de propagar revoltas ou interpretações pessoais que ponham em risco o fluxo de informações e planejamentos. Não deixe o seu comportamento "rançar" o que recebe dos seus superiores. Conserve a autenticidade das ordens a fim de que você reitere o tempo todo o "ser de confiança". Acrescente apenas força, entusiasmo, disposição e motivação.
Assim é que se faz.