ABRAHAM SHAPIRO
PUBLICAÇÃO
domingo, 14 de agosto de 2016
Labirintos
Uma das imagens que melhor definem a empresa de hoje é o labirinto. Eles são muitos: labirinto de sentimentos de superioridade e inferioridade, labirinto de intrigas, do jogo de poder, de envolvimentos pessoais, de subjetividades demais e quase nenhuma objetividade, etc.
Os gurus da gestão enfatizam metas e resultados. Mas, na prática do dia a dia tudo é bem diferente, especialmente porque muitas metas são estabelecidas mais para agradar a um determinado superior do que para estimular a produtividade ou a qualidade, de fato.
As metas não são apenas importantes. Elas são cruciais. Portanto, o caminho que se toma para atingi-las é que faz toda a diferença. Este é o contexto de que os labirintos confundem as pessoas, ou seja, na busca por atingir os objetivos, as pessoas se perdem e se perturbam.
Há uma história que traz luz sobre esta situação.
Dois homens foram colocados em um complicado labirinto. Um deles logo achou a saída. Quando perguntado como fez para conseguir tão rápido, ele respondeu que, cada vez que chegava a um ponto sem saída, voltava atrás e marcava a entrada daquela trilha para saber qual não pegar da próxima vez. Sem isso, ele se confundiria.
Na vida e nos negócios, grande parte das trilhas leva a lugar nenhum. Há caminhos aparentemente fáceis e que terminam mal. Outros parecem curtos e largos, mas mostram-se longos e estreitos. Todos nós temos oportunidade de descobrir que caminhos são estes seja por nós próprios ou perguntando para quem já os trilhou antes. Eles poderão nos indicar quais são as vias enganosas e, igual aquele homem, agirmos com inteligência a fim de encontrar o caminho reto e segui-lo até a meta. Isso nos poupará tempo, frustrações e outros desgastes.
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes em Londrina