Um dos levantamentos realizados pelo supervisor do IBPT, Othon de Andrade Filho, aponta que as regiões do País que mais cresceram em relação à geração dos MEIs são aquelas em que o programa Bolsa Família tem menor representatividade.
Na região Sul, por exemplo, enquanto os MEIs cresceram 40,6% em comparativo a 2011, apenas 8% das famílias utilizam o programa governamental. Já no Sudeste, onde a formalização dos microempresários cresceu 28,9%, 25% das famílias usufruem do Bolsa Família.
Na região Norte, onde a ascensão dos MEIs foi de 22%, o Bolsa Família tem impacto em 11% na população. Enfim, no Nordeste, onde a elevação dos MEIs foi bem tímida (18,5%), 51% das famílias usufrem do programa governamental. ''O critério para utilizar o Bolsa Família são aqueles que têm renda per capita abaixo de R$ 140. É claro, portanto, que a formalização de um negócio, mesmo que seja extremamente pequeno, envolve pessoas que estão numa melhor condição financeira do que esta'', completa Andrade Filho. (V.L.)