Minutos finais
A Bovespa fechou a sessão de ontem na máxima, acelerando os ganhos nos minutos finais do pregão, que foi marcado por uma negociação volátil. A alta da bolsa foi conduzida principalmente pelo avanço dos papéis do setor financeiro, que foram impulsionados pelo balanço do Itaú. A queda das ações da Vale, no entanto, ajudou a limitar o avanço do Ibovespa. No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,81%, na máxima de 54.383,59 pontos. Na mínima, a bolsa registrou 53.432 (-0,96%). O volume de negócios somou R$ 7,390 bilhões, segundo dados preliminares. No ano, a bolsa acumula alta de 5,58% e no mês de novembro, baixa de 0,45%.

Lucro
Entre os balanços anunciados ontem, o Itaú Unibanco informou ter registrado lucro líquido de R$ 5,404 bilhões entre julho e setembro, aumento de 35,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 3,995 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, a elevação foi de 10,3%. O Santander também divulgou balanço, reportando um lucro líquido gerencial, que corresponde ao resultado societário somado à reversão da despesa de amortização do ágio, de R$ 1,464 bilhão no terceiro trimestre, montante 4% superior ao do mesmo período de 2013, de R$ 1,407 bilhão. Na comparação com os três meses anteriores, o resultado foi 1,9% maior.


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Impulso
Os balanços ajudaram a impulsionar as ações do setor financeiro, que terminaram em alta. Banco do Brasil ON (+5,04%), Bradesco PN (+1,22%), Itaú Unibanco PN (+1,91%) e Santander Unit (+14,32%).

Volatilidade
As ações da Petrobras registraram forte volatilidade e terminaram perto da estabilidade, mas com viés de queda. Petrobras ON (estável) e Petrobras PN (-0,20%). Os papéis da Vale recuaram, afetados pela queda dos preços do minério ferro: ON, -3,17%, e PN, -3,21%.

Dólar
O dólar fechou em alta pela terceira sessão seguida ajudado pelo mau humor dos investidores com a decisão do Banco Central de rolar parcialmente os contratos do swaps cambiais e os dados fracos da produção industrial de outubro. No fim do dia, o dólar subiu 0,24%, a R$ 2,5090.

Taxas de juros
No término do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em outubro de 2015 (104.060 contratos) tinha taxa de 11,289%, ante 11,260% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 (179.725 contratos) apontava 12,35%, de 12,30% na segunda-feira. O DI para janeiro de 2017 (144.985 contratos) indicava 12,51%, de 12,39% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (103.995 contratos) tinha taxa de 12,29%, de 12,12% anteontem.