A globalização colocou as empresas diante de uma nova realidade. Todo empresário sabe que, para poder competir no mercado, seu negócio precisa ter qualidade e ser mais produtivo. Trata-se de uma questão de sobrevivência e isso não é mais novidade para ninguém. No entanto, melhorar cada vez mais a maneira de administrar o negócio, acertar o fluxo de caixa, abrir novos mercados, evitar o desperdício de matéria prima e promover um melhor uso dos recursos disponíveis já não representam mais garantia de sucesso. Então, o que mudou?

Ocorre que, nos dias de hoje, a competitividade de uma empresa está muito ligada ao desempenho da cadeia na qual ela está inserida, formada por outras empresas que atuam de forma complementar ou integrada. Sendo assim, de que adianta todo o esforço de um fabricante em melhorar seus produtos, ter um bom preço e atender bem os seus clientes se, ao fazer uso de uma empresa de transporte ou de distribuição, por exemplo, esses serviços não forem prestados no prazo estabelecido pelo fabricante, ou, então, destoarem do padrão de qualidade e atendimento por ele oferecidos?

A verdade é uma só: se, ao longo da cadeia produtiva, um dos elementos falhar á ou não corresponder às expectativas , toda a rede de empresas irá sofrer as consequências. O fato é que a eficiência e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas já não são avaliadas individualmente.
Consequentemente, não se trata de uma questão solitária e isso, fatalmente, irá ultrapassa as portas da empresa. Em outras palavras, a abertura de mercado significa que produtos semelhantes, originados em regiões ou países diferentes, podem competir pelo mesmo nicho de mercado. E, certamente, a cadeia produtiva melhor organizada e mais eficiente levará vantagem.

Assim, nos dias atuais, quando se fala em competitividade, deve-se ter em mente que a empresa não estará sendo analisada de forma isolada. As cadeias produtivas de um mesmo setor estarão competindo entre si. Portanto, para que ocorra o seu fortalecimento é necessário que aja união e cooperação entre as empresas. Isto significa avaliar o bom funcionamento de toda a cadeia - e de todas as empresas que a integram. Somente com planejamento, visão de mercado e com a adoção de medidas conjuntas será possível encontrar soluções que beneficiem a todas e garanta uma boa atuação no mercado.

Tendo conhecimento desta realidade, o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade realizou, ao longo de 2002, um trabalho de análise da competitividade de cadeias agroindustriais do Paraná, especificamente nos setores de madeira, avicultura, suinocultura e gado bovino de corte. O trabalho, coordenado pelo IBQP, contou com a participação do Programa Paraná Industrial, IPARDES, Universidade Federal de São Carlos e por Professores da Universidade Federal do Paraná e Universidade Estadual de Ponta Grossa. Para saber mais a respeito deste projeto, procure o IBQP.


- Francisco Teixeira Neto é consultor do Núcleo de Assistência Empresarial do IBQP.

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