Imagem ilustrativa da imagem Diferença sentida no bolso
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No 1.6 SCe, com 16V e quatro cilindros, os elementos são revestidos em PVD (Physical Vapor Deposition), que reduzem atrito e desgaste do motor


No teste de direção com o Logan 1.0 SCe, as mudanças que levaram aos aumentos de potência e de torque passam despercebidos. Nas ladeiras de Curitiba, foi comum a perda de velocidade e o ronco do motor vazou pouco para dentro do veículo, mas nada que seja muito diferente de outros com a mesma cilindrada.
O motor 1.0 é mesmo feito para economizar combustível e tanto o Sandero quanto o Logan, equipados com os novos motores e câmbio manual, receberam nota A do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), conforme a Renault.
O diretor de marketing da empresa, Bruno Hohmann, apresentou uma conta em que a economia de combustível para os modelos 1.0 representa R$ 600 no fim de um ano, o mesmo valor pago a mais pelo cliente para ter o motor SCe. "Depois de se pagar, o motorista fica com o lucro nos anos seguintes", disse, em evento em Curitiba.
No caso do motor 1.6, o custo aumenta em R$ 1,6 mil o valor de tabela do hatch e do sedan. No entanto, a redução no consumo implica em R$ 800 a menos nos gastos no fim de 12 meses. Hohmann lembrou ainda que, com a economia de R$ 1,5 mil na manutenção dos 80 mil quilômetros da correia dentada, substituída por uma corrente na nova versão, o cliente sai ganhando. (F.G.)