No Brasil há apenas dois meses, o novo cônsul geral do Canadá, Stéphane Larue, esteve ontem em Londrina discutindo com empresários e lideranças locais oportunidades de negócio entre seu país e o Paraná. Ele já havia passado por Curitiba, Cascavel, e Maringá. A visita de Larue ao Estado foi coordenada pelo Sebrae.
"Apesar de ser uma estrela hoje, para muitos canadenses o Brasil ainda é São Paulo e as praias do Rio de Janeiro", contou o cônsul. Ele considera que seu desafio é mostrar o "dinamismo econômico" de outras regiões do País para os investidores canadenses. E citou o fundo de aposentados do Canadá, que teria cerca de US$ 300 bilhões de dólares para investir. "Normalmente, o fundo investia nos Estados Unidos, Europa e na Ásia. Mas agora acaba de abrir um escritório com 30 funcionários em São Paulo", disse.
Larue assistiu a uma apresentação sobre a região Norte do Paraná feita pelo conselheiro da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Nivaldo Benvenho. E ficou curioso para saber mais sobre o projeto do trem de passageiros Pé-Vermelho, que pretende ligar Londrina a Maringá. "A razão de meu interesse por isso é porque temos uma empresa canadense da área ferroviária, a Bombardier, que está construindo o monotrilho em São Paulo", afirmou.
O cônsul veio acompanhado do diretor de Operações do Sebrae-PR, Júlio Agostini, que explicou haver a intenção de se inaugurar uma nova fase de relacionamento entre o Paraná e Canadá. "Vamos elaborar um termo de referência para essa relação internacional. Em setembro, faremos uma comitiva de empresários paranaense ao Canadá", contou.