Rio - A confiança do empresário do comércio evoluiu desfavoravelmente em maio, quando avaliado em médias móveis. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) para o trimestre encerrado em maio, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foi de uma queda de 3,6%. Em abril, a taxa havia recuado 2,9% na mesma base de comparação. "O resultado sinaliza que a atividade econômica do setor continua em ritmo menos intenso do que no mesmo período do ano passado.", informou a FGV, em nota. Em maio, o Icom ficou em 122,8 pontos, contra 123,1 pontos do mês anterior.
No Varejo Restrito, a taxa passou de uma retração de 4% no trimestre terminado em abril para uma queda de 6,2%% em maio de 2013, a sexta piora consecutiva da taxa interanual trimestral. Já no Varejo Ampliado, que inclui veículos, motos e peças e material para construção, as taxas passaram de uma queda de 3,6% em abril para um recuo de 4,5% em maio.
No segmento de material para construção, houve uma ligeira melhora com as taxas passando de -6,3% para -4,8%, enquanto o setor de veículos, motos e peças continuou avançando e passou de um pequeno aumento de 0,7% em abril para uma alta de 4,2% em maio.
Após seis meses de resultados positivos, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em maio ficou 2,6% inferior ao do mesmo período do ano anterior. Em abril, a variação havia sido um aumento de 0,7% na mesma comparação. Na média do trimestre terminado em maio, 16,3% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 19,3%, como fraca.
Já o Índice de Expectativa (IE-COM), que junto com o ISA-COM compõe o ICOM, caiu 4,3%% em maio, o que significa uma ligeira melhora na comparação com a queda de 5,2% no mês anterior.