O diretor-presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), Moacir Sgarioni, apresentou nesta terça-feira (28) a prestação de contas da companhia, referente aos primeiros 11 meses de 2017. Este é o primeiro ano em que Sgarioni está à frente da CMTU. O prefeito Marcelo Belinati esteve presente na apresentação.

Medidas como licitações e negociações de contratos, negociações com empresas de ônibus, Copel e Sanepar e decisões favoráveis em ações judiciais poderão resultar em R$ 22 milhões de economia ao longo de 12 meses.

Boa parte do valor poupado – R$ 7,5 milhões – vem de licitações e negociações de contratos com terceirizadas. A contratação da empresa Kurica Ambiental para a coleta de rejeito e lixo orgânico representa redução de custos de R$ 3,6 milhões no contrato de 12 meses. A licitação de uma empresa para o serviço de manutenção, compactação e compostagem da CTR (Central de Tratamento de Resíduos) resultará na economia de R$2,1 milhões ao longo de um ano, já que o valor do contrato após o novo certame caiu de R$ 395 mil para R$ 221,5 mil mensais. A vencedora da licitação deve começar a operar em 1º de dezembro.

Medidas mais restritivas na concessão de passe livre também poderão gerar economia à CMTU, bem como o recolhimento de 4% sobre o benefício pago pela prefeitura às concessionárias de transporte coletivo nos últimos quatro anos. A expectativa é de redução de R$ 3,5 milhões nos custos com passe livre, e de recolhimento de mais de R$ 2 milhões das concessionárias de transporte coletivo.

Negociações da CMTU com a Sanepar também resultaram em uma redução de R$ 5,85 milhões no valor das contas atrasadas da companhia, que chegavam a R$ 12,5 milhões em janeiro.