O momento econômico que o País atravessa está motivando empresários brasileiros a buscarem oportunidades de negócios no exterior. É nesse momento que tem gente se surpreendendo porque descobre que atualmente exportar não é mais tão complicado quanto antes. É o que afirmam especialistas ouvidos em entrevista publicada hoje pela Folha de Londrina. As inovações tecnológicas facilitam os negócios internacionais. A internet aproximou todo mundo. Há alguns anos, quem pretendia vender para outro país tinha que viajar para buscar clientes. Hoje há empresas especializadas nesse trabalho, assim como existem feiras que promovem o encontro de quem deseja vender e quem precisa comprar. É possível exportar pelos Correios até 30 quilos de mercadoria ou a quantia de US$ 10 mil. A exportação mais complicada é a de produtos de origem animal porque precisa de autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Em Londrina, o Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex), da agência Apex-Brasil, atende hoje 100 indústrias. Vinte e quatro delas já estão exportando e mais 10 estarão nesta condição até o fim do ano. Embora a exportação seja uma alternativa importante para a crise econômica, é preciso estar preparado. Avaliar o mercado não é suficiente. É preciso oferecer um produto diferenciado, inovador. Não se pode esquecer da capacidade produtiva e levar em conta as caraterísticas culturais do país destinatário, além de analisar o preço final e ficar atento à questão cambial. Enfim, a exportação é uma estratégia de crescimento da empresa e não deve ser encarada simplesmente como uma solução temporária. Ela significa novos negócios e a diversificação do destino das vendas.