O IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o BC (Banco Central) divulgaram nessa quinta-feira (17) duas boas notícias sobre a economia brasileira. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação do 2º trimestre deste ano foi de 13%, tendo retraído em todas as regiões, exceto Nordeste, onde se manteve estável. Destaque para a região Norte, cuja desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e para o Centro-Oeste (de 12% para 10,6%). No Sul, o indicador foi de 9,3% para 8,4%. E no Sudeste, de 14,2% para 13,6%.

Paraná (8,9%), Mato Grosso (8,6%), Rio Grande do Sul (8,4) e Santa Catarina (7,5%) são os Estados com menos pessoas desocupadas.

A boa nova do Banco Central é o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado pelo mercado como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto). O índice subiu 0,5% em junho na comparação com maio. Mansueto Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, avaliou que está em curso uma recuperação gradual da atividade econômica.

Enquanto isso, os deputados federais discutiam sua pauta prioritária: a reforma política. E ameaçavam rejeitar a revisão das metas fiscais que permitem um deficit de R$ 159 bilhões. Querem um rombo maior para fazer cortesia aos eleitores com o chapéu de todos os brasileiros que pagam uma das mais altas cargas tributárias do mundo.

A economia mostra sinais de recuperação, apesar da classe política, dos mensalões, petrolões, do escândalo da JBS, que envolve representantes de quase todos os partidos brasileiros. A economia se recupera, mesmo estando sob investigação os presidentes da República, do Senado e da Câmara.

O Brasil de hoje está dividido entre a maioria que trabalha para pôr fim a uma das recessões mais graves da história e aqueles que estão preocupados em manter-se nos cargos que ocupam.