PETROBRAS ON
Subiu

Juros Futuros
desceram

Índice tem maior sequência de dias positivos desde julho de 2010
Após operar preponderantemente no negativo nesta segunda-feira (8), no final da tarde o Ibovespa inverteu o sinal e renovou máximas intraday fechando em alta pelo 11º pregão consecutivo. É a primeira vez desde julho de 2010 que o índice tem essa sequência de dias positivos. O principal índice da bolsa brasileira fechou aos 79.378,53 pontos, com valorização de 0,39%. De acordo com analistas, o apetite do investidor estrangeiro na ponta compradora segue como fiel da balança para o tom e volume positivo aos negócios. Hoje o giro financeiro foi de R$ 7,48 bilhões, um pouco abaixo do encerramento da semana passada, mas ainda assim significativo para meses de janeiro.

Após quatro quedas seguidas, dólar sobe e fecha em R$ 3,2383
Após ter operado volátil ao longo da sessão, o dólar à vista fechou em leve alta em linha com o movimento da moeda americana no exterior. Com isso, a divisa quebrou a sequência de quatro quedas consecutivas registradas na primeira semana de janeiro, quando acumulou perda 2,47%. O dólar à vista fechou em alta de 0,14%, a R$ 3,2383. O giro foi de US$ 1,541 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2245 (-0,28%) e, na máxima, R$ 3,2447 (+0,34%).Segundo José Raymundo Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos, no câmbio doméstico acabou prevalecendo o cenário externo, que exibiu um dólar mais forte frente a várias moedas, incluindo emergentes e ligadas a commodities.

Câmbio baixo influencia juros futuros
Os juros futuros de longo prazo fecharam o dia em leve queda, enquanto os demais prazos terminaram a sessão regular com taxas perto dos ajustes anteriores. O principal vetor dos negócios do mercado de juros nesta segunda, conforme os profissionais da renda fixa, foi o câmbio. No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 estava em 6,810%, de 6,795% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020 passou de 7,99% para 7,98%. A taxa do DI para janeiro de 2021 caiu de 8,89% para 8,86%. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 9,74%, de 9,79% no ajuste anterior.

Desistência da regra de ouro não impacta mercado
As taxas acompanharam o movimento do dólar ante o real desde cedo e quando a moeda americana zerou os ganhos no começo da tarde e passou a oscilar perto da estabilidade houve espaço para as taxas futuras começarem a cair. "Boa parte do movimento do DI teve como proxy o dólar", afirmou o economista da Infinity Asset Jason Vieira. Os profissionais não viram relação entre a melhora do mercado e a desistência do governo de flexibilizar a chamada regra de ouro para 2019. "O mercado não está dando grande importância a isso, dado que tem a eleição no meio do caminho", disse a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour.