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Ibovespa fecha em alta de 0,43%
O Índice Bovespa caminhava para sua terceira queda consecutiva nesta segunda-feira (13), mas inverteu a tendência rapidamente na última hora de negócios, com a notícia do pedido de demissão do ministro das Cidades, Bruno Araújo. A saída do ministro, da cota do rachado PSDB, foi interpretada como indicativo do início da reforma ministerial imposta pela base governista como condição para a aprovação da reforma da Previdência. Ao longo de todo o dia, o Ibovespa mostrou fraqueza, operando abaixo dos 72 mil pontos. Com a virada no final, o índice avançou para os 72.475,16 pontos, em alta de 0,43%. Os negócios na Bolsa somaram R$ 8 bilhões.

Moeda americana segue comportamento externo
O dólar à vista ampliou o movimento de alta na tarde de segunda-feira e fechou na casa dos R$ 3,29, seguindo o comportamento da moeda no exterior. Segundo operadores, no cenário internacional, a reforma tributária proposta pelo presidente americano, Donald Trump, é o principal fator a influenciar o câmbio. O dólar à vista fechou em alta de 0,37%, a R$ 3,2977. O giro foi de US$ 1,029 bilhão. Na mínima, alcançou R$ 3,2799 (+0,04%) e, na máxima, R$ 3,3012 (+0,48%). No mercado futuro, o dólar para dezembro terminou com ganho de 0,03%, a R$ 3,2860. O volume foi de US$ 14,187 bilhões. Na mínima, chegou a R$ 3,2830 (-0,06%) e, na máxima, R$ 3,3075 (+0,68%).

Câmbio deve manter tendência de subida
Após o fechamento da moeda americana no mercado à vista, o dólar futuro diminuiu a intensidade de alta e chegou a cair, terminando com leve ganho, após a notícia de que o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), pediu demissão do cargo, indicando o início da reforma ministerial. Aliados do governo Temer pressionam pela saída de ministros, especialmente os do PSDB, para darem apoio à reforma da Previdência. Para Glauber Romano, operador da corretora Intercam, no cenário local, a reforma da Previdência segue concentrando as atenções dos investidores. "Enquanto não houver uma sinalização de que realmente haverá votação da reforma da Previdência, o câmbio deve manter essa tendência de alta", disse.

Contratos de longo prazo registram leve alta
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta segunda-feira, 13, entre a estabilidade e leve alta no caso dos contratos de longo prazos, após alternarem altas e baixas durante todo o dia. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) encerrou em 7,27%, de 7,29% no ajuste de sexta-feira e a do DI para janeiro de 2020 passou de 8,57% para 8,58%. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 9,41% para 9,44% e a do DI para janeiro de 2023 avançou de 10,18% para 10,25% (máxima).