Subiu
Fibria ON

Desceu
Bradesco PN

Dólar mostra fraqueza com reforma tributária nos EUA
O dólar se manteve volátil na quinta-feira, 9, e fechou em leve alta no mercado à vista, apesar da fraqueza da moeda americana no exterior com dúvidas sobre a reforma tributária nos Estados Unidos. O motivo é a cautela dos investidores em torno da reforma da Previdência. O dólar à vista fechou com ganho de 0,05%, cotado a R$ 3,2595. O giro financeiro foi de US$ 1,487 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2366 (-0,66%) e, na máxima, alcançou R$ 3,2666 (+0,26%). Segundo o "Washington Post", os republicanos no Senado planejam atrasar o corte no imposto corporativo dos atuais 35% para 20% até 2019, apesar do presidente Donald Trump querer efeito imediato.

Bovespa segue perdas de bolsas de Nova York
As divergências em torno da reforma tributária nos EUA provocaram perdas às bolsas de Nova York, com reflexos diretos no mercado brasileiro. O Índice Bovespa fechou em queda de 1,93%, aos 73.930,69 pontos, depois de ter caído até 2,11%, no auge do nervosismo lá fora. No acumulado de novembro até o dia 7 (cinco pregões), o saldo líquido dos investimentos estrangeiros está negativo em R$ 1,777 bilhão, o que representa quase todo o montante que saiu da bolsa em outubro, de R$ 1,834 bilhão. Somente no dia 7 foram retirados R$ 962,555 milhões. O analista destaca que, na análise por múltiplos, o índice vinha operando em patamares elevados, o que já sugeria uma correção.

Petrobras e setor financeiro puxam resultado para baixo
O pregão na Bovespa teve na quinta-feira, 9, quedas praticamente generalizadas. Petrobras ON e PN perderam 1,35% e 1,36%, respectivamente, mesmo com a cotação do petróleo em alta nos mercados de Nova York e Londres. O setor financeiro caiu em bloco, com destaque para Bradesco PN, que recuou 3,62%. Na contramão estiveram os papéis de papel e celulose, que subiram amparados na expectativa otimista para o setor. Fibria ON subiu 5,25%, enquanto Suzano PNA e Klabin units avançaram 5,18% e 2,26%. Com a queda desta quinta, o Ibovespa reduziu em boa parte os ganhos de 2,69% registrados na véspera, com a melhora de percepção sobre a reforma da Previdência.

Taxas de juros têm maior solidez e ficam estáveis
Os juros futuros de longo prazo fecharam a sessão regular estáveis, enquanto os demais mostraram viés de alta. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,28%, de 7,25% no ajuste de quarta e a do DI para janeiro de 2020 passou de 8,44% para 8,49%. A taxa do DI para janeiro de 2021 fechou estável em 9,27% e a do DI para janeiro de 2023 também terminou no mesmo patamar do ajuste anterior, em 10,03%. O fio condutor do estresse no exterior são os riscos para a reforma tributária nos EUA. Contudo, o impacto na curva local foi considerado moderado comparativamente ao segmento de ações.