Ao final do pregão, o índice da B3 ficou em 76.283 pontos
O Índice Bovespa sucumbiu diante de um cenário internacional adverso e caiu 0,40% nesta quinta-feira, 19, aos 76.283,16 pontos. As ações brasileiras foram afetadas por um aumento da aversão ao risco no mercado externo, em meio a um cenário doméstico marcado por indefinição sobre reformas. Os negócios somaram R$ 7,1 bilhões. A queda foi amenizada pela virada das ações da Vale para o terreno positivo, com reflexos também no setor siderúrgico. Vale ON terminou o dia em alta de 2,26%. Pela manhã, a mineradora informou que atingiu uma produção recorde de minério de ferro no terceiro trimestre, com volume de 95,111 milhões de toneladas, alta de 3,3% sobre o mesmo período de 2016.

Petrobras registra baixa por causa dos preços internacionais
Diretamente influenciadas pelas quedas dos preços do petróleo, Petrobras ON e PN terminaram o dia com baixas de 0,66% e 0,06%, respectivamente. O setor financeiro voltou a ser ter desempenho determinante para a queda do Ibovespa, dada a sua expressiva participação na composição do índice. As quedas seguem sendo atribuídas à realização de lucros recentes, uma vez que os papéis contabilizam alta significativa em outubro e no ano. As units do Santander, por exemplo, ainda acumulam alta de 9,66% em outubro, apesar da queda de 1,24% hoje. Banco do Brasil ON, que hoje recuou 0,67%, tem alta de 6,53% em outubro. O Ibovespa contabiliza alta de 2,68% no mês.

Em dia fraco, dólar tem alta de 0,26% e termina em R$ 3,1761
O mercado de câmbio teve um dia de fraqueza nesta quinta-feira, 19, com profissionais do mercado caracterizando a sessão como "um dos piores dias" em termos de liquidez. Essa debilidade foi vista também mundo afora. Incertezas em relação à Catalunha e juros americanos e desaceleração de dados chineses foram alguns dos motivos para o mau humor do mercado. À vista, o dólar fechou em alta de 0,26%, aos R$ 3,1761. O giro financeiro somou US$ 616 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1632 (-0,14%) e na máxima, R$ 3,1788 (+0,34%). No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 0,17%, aos R$ 3,1720. O giro financeiro somou US$ 11,99 bilhões.

Taxa DI para janeiro de 2021 vai de de 8,91% para 8,83%
Os juros futuros encerraram a sessão regular desta quinta-feira, 19, em queda, que foi mais firme nos vencimentos longos. A trajetória de baixa foi consolidada no período da tarde. Pela manhã, as taxas oscilavam perto dos ajustes e com algum viés de alta perto do horário do leilão de títulos prefixados do Tesouro a partir das 11h30. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,23%, de 7,26% no ajuste de quarta. A taxa do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,20% para 8,16% e a do DI para janeiro de 2021, de 8,91% para 8,83%. A do DI janeiro de 2023 encerrou em 9,51%, de 9,60%.