Dólar
sobe

Ibovespa
desce

Moeda norte-americana alcança maior nível desde 14 de agosto
O dólar fechou próximo aos R$ 3,20, impulsionado pelo plano de reforma tributária do presidente dos EUA, Donald Trump, que poderá impulsionar a economia americana. Internamente, profissionais do mercado destacaram o enfraquecimento da base governista como fator principal da cautela, o que tem contribuído para manter o dólar em tendência de alta. No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,78%, aos R$ 3,1921, maior nível desde 14 de agosto. O giro financeiro somou US$ 1,80 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1805 (+0,41%) e na máxima, R$ 3,1983 (0,97%). Em três dias de alta, a moeda acumula ganhos de 2,07%.

Ibovespa cai 0,70% e tem quinta sessão consecutiva de queda
O Índice Bovespa teve sua quinta sessão consecutiva de queda, na contramão do desempenho positivo das bolsas de Nova York. Mais uma vez, profissionais do mercado apontaram a cautela do investidor com fatores internos e externos para justificar a nova rodada de realizações de lucros. A diferença no pregão desta quarta foi o leilão de quatro usinas da Cemig, que rendeu R$ 12,130 bilhões ao governo e uma boa dose de polêmica, que contribuiu em parte para o viés negativo da bolsa. O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,70%, aos 73.796,70 pontos, depois de ter oscilado entre a mínima de 73.125 pontos (-1,61%), registrada à tarde, e a máxima de 74.744 pontos (+0,57%), no início dos negócios.

Energia elétrica, petróleo e setor financeiro lideram quedas
As quedas do dia foram puxadas principalmente pelos papéis de energia elétrica, petróleo e setor financeiro. Já Vale ON subiu 1,37% e também contribuiu para limitar as perdas do Ibovespa. Segundo operadores, o ganho esteve em sintonia com a alta dos índices futuros de metais na bolsa de Nova York. Este, por sua vez, teria refletido os números do lucro líquido industrial da China, que avançou 24% em agosto ante o mesmo mês do ano passado. Em cinco quedas consecutivas, o Ibovespa perdeu 2,90%, restando ainda uma valorização acumulada de 4,18% em setembro e de 22,53% em 2017.

Principais contratos de juros encerram com taxas nas máximas
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão a alta vista desde a parte da manhã, por sua vez influenciada pelo cenário externo desfavorável a ativos de economias emergentes. Os principais contratos encerraram com taxas nas máximas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,32%, de 7,26%, e a do DI para janeiro de 2020 terminou em 8,14%, de 8,07%. A taxa do DI janeiro de 2021 subiu de 8,76% para 8,84%. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 9,56%, de 9,47%. Pouco depois das 16h30, o dólar à vista subia 0,76%, aos R$ 3,1921, e a taxa da T-Note de dez anos projetava 2,306%, do patamar de 2,23%.