Dólar
subiu

Ibovespa
desceu

Moeda americana fecha a R$ 3,15, maior alta do mês
O dólar subiu com força ante o real nesta segunda-feira (25), para R$ 3,15 - maior nível em setembro -, seguindo o movimento de valorização generalizada da moeda americana no exterior. De acordo com especialistas, o impulso principal foi a subida de tom na tensão entre os EUA e a Coreia do Norte. No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,93%, aos R$ 3,1563. O giro financeiro somou US$ 1,11 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1267 (-0,01%) e, na máxima, aos R$ 3,1607 (+1,07%). No mercado futuro, o dólar para outubro subiu 1,05%, aos R$ 3,1610. O giro financeiro somou US$ 15,53 bilhões. A divisa oscilou de R$ 3,1285 (+0,01%) a R$ 3,1625 (+1,10%).

Bolsa começa a semana em baixa
O Índice Bovespa teve seu terceiro pregão consecutivo de queda, ainda atribuída a um movimento de realização de lucros recentes. O desempenho negativo das bolsas de Nova York e a alta do dólar foram os principais incentivos para as ordens de venda. O indicador terminou o dia em queda de 1,26%, aos 74.443,47 pontos. Os negócios somaram R$ 7,9 bilhões. O aumento da tensão geopolítica foi fator relevante para o mau humor nas bolsas americanas. Com o petróleo subindo mais de 2% nos mercados futuros internacionais, Petrobras ON e PN subiram 0,74% e 0,96%, respectivamente. Queda dos preços do minério de ferro derrubou as ações da Vale em 2,38% (ON).

Taxas longas encerraram o dia nas máximas
Os juros futuros fecharam a sessão regular em alta, um pouco mais firme nos contratos de médio e longo prazos. As taxas iniciaram o movimento ainda pela manhã, pressionadas principalmente pela redução do apetite ao risco no exterior em função do aumento da tensão envolvendo os Estados Unidos e a Coreia do Norte. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,31%, de 7,27% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2020 subiu de 8,06% para 8,14%. As taxas longas encerraram o dia nas máximas. A do DI para janeiro de 2021 terminou na máxima de 8,84%, de 8,73%. A taxa do DI para janeiro de 2023 avançou de 9,39% para 9,52% (máxima).

Investidores reduzem exposição ao risco prefixado
No Brasil, os investidores reduziram sua exposição ao risco prefixado e as taxas futuras, que haviam caído bastante na semana passada. A taxa da T-Note de dez anos recuava a 2,217%, do patamar de 2,25% na sexta-feira, perto das 16h30. Nos vencimentos curtos, os recuos nas medianas de inflação trazidos pela pesquisa Focus ajudaram a limitar o avanço das taxas. A mediana para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2017 foi de 3,08% para 2,97% e a projeção para o índice de 2018 foi de 4,12% para 4,08%. As medianas das previsões para a Selic este ano e 2018 permaneceram em permaneceu em 7,00% ao ano.