Subiu
Bradesco

Desceu
Taxa de juros

Analistas veem chance de aperto monetário nos EUA
À espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) nesta quarta-feira, 20, o dólar ficou praticamente durante toda a terça-feira, 19, no zero a zero. Os investidores estão no aguardo por direções sobre o próximo aperto monetário nos EUA. O dólar também teve repiques de alta depois da divulgação da pesquisa CNT/MDA que mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria as eleições presidenciais de 2018 em todos os cenários. No mercado à vista, o dólar fechou em leve alta de 0,02%, aos R$ 3,1345, com giro de US$ 1,09 bilhão. No mercado futuro, às 17h30, o dólar para outubro caiu 0,08%, aos R$ 3,1405.

Minérios de ferro puxam siderúrgicas para baixo
O Índice Bovespa minimizou a influência positiva das bolsas de Nova York e fechou em baixa de 0,02%, aos 75.974,18 pontos. Com o noticiário tranquilo, o dia foi marcado por uma leve realização de lucros que em nada interferiu na expectativa de manutenção da tendência de alta do índice. O viés de baixa que predominou até o fechamento foi determinado pelas commodities metálicas. A queda de 4% do minério de ferro no mercado à vista chinês foi determinante para a correção nos papéis da Vale e das siderúrgicas. Enquanto Vale ON terminou o dia com desvalorização de 0,96%, Usiminas PNA caiu 1,08%, CSN ON recuou 2,85% e Gerdau PN perdeu 2,94%.

Papéis de bancos tem dia de direções distintas
As ações dos bancos, bloco de maior peso na composição do Ibovespa, terminaram o pregão com sinais diferentes. Banco do Brasil ON, que não raro embute riscos políticos, fechou em baixa de 0,12%. Itaú Unibanco PN caiu 0,36%. Já Bradesco ON e PN ganharam 0,84% e 0,30%, respectivamente. Na contramão estiveram as ações da Petrobras, que definiram tendência de alta no fim do dia, a despeito das quedas do petróleo no mercado internacional. À tarde, o resultado da pesquisa que aponta para chance de eleição de Lula foi relativizado. Além disso, dizem os operadores, as ordens de compra permaneciam firmes, absorvendo movimentos de realização de lucros.

Taxas de juros caem com inflação em baixa
Os juros futuros fecharam a sessão regular em queda firme, atingindo as mínimas do dia a poucos minutos do encerramento dos negócios. Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 (251.015 contratos) fechou na mínima de 7,39%, de 7,46% no ajuste anterior, e a taxa do DI para janeiro de 2021 (194.430 contratos) fechou em 8,88%, perto da mínima de 8,87%, ante 8,94% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2020 (255.590 contratos) recuou de 8,28% para 8,22%. A taxa do DI para janeiro de 2023 (43.025 contratos) terminou em 9,52%, de 9,59%. O motivo é o otimismo sobre a queda da inflação e da Selic.