Dólar
subiu

Ibovespa
desceu

Moeda americana começa a semana com alta de 0,30%
Em dia de agenda fraca de indicadores e de eventos, o viés de alta prevaleceu e a moeda fechou em leve alta em meio à cautela do investidor com votações importantes nesta semana como o do texto que cria a TLP (Taxa de Longo Prazo) e o projeto que altera as metas fiscais de 2017 a 2020. No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,30%, aos R$ 3,1641. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1493 (-0,17%) e, na máxima, aos R$ 3,1646 (+0,31%). No mercado futuro, o dólar para setembro subiu 0,19%, aos R$ 3,1700. O volume financeiro movimentado somou R$ 9,35 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1515 (-0,39%) a R$ 3,1700 (+0,19%).

Ações têm fôlego limitado e fecha em queda de 0,08%
O Índice Bovespa chegou a ensaiar um retorno ao terreno positivo neste início de semana, mas teve o fôlego limitado pela queda dos preços do petróleo e pelo movimento de realização de lucros das ações do setor financeiro. Diante do noticiário do dia escasso, mas com o mercado à espera de eventos importantes ao longo da semana, o índice alternou pequenas altas e baixas e fechou em queda de 0,08%, aos 71.016,59 pontos. O volume de negócios nesta segunda-feira, 28, somou R$ 6,52 bilhões.
A baixa do dia foi determinada principalmente por blue chips com influência significativa no Ibovespa, como ações de bancos e da Petrobras.

Juros futuros começam a semana estáveis
Os juros futuros fecharam a sessão regular perto dos ajustes da sexta-feira (25) num dia de fraco volume de contratos negociados. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 (187.100 contratos) fechou em 7,83%, de 7,82% no último ajuste. A taxa do DI para janeiro de 2020 (63.640 contratos) encerrou em 7,66%, estável ante o ajusta anterior. O DI para janeiro de 2021 (94.805 contratos) também terminou estável, em 9,30%. A taxa do DI para janeiro de 2023 (29.785 contratos) ficou em 9,93%. A ponta curta esboçou um viés de queda, ainda alimentada pela perspectiva de manutenção do cenário benigno para a inflação.

Votações no Congresso influenciam mercado
Entre os fatores que justificam o compasso de espera estão votações no Congresso, como a da mudanças das metas fiscais e da TLP, e a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre. "O DI curto espelha a Focus um pouco melhor, mostrando que a inflação de curto prazo vai continuar muito ancorada", disse Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores. O Boletim Focus, do Banco Central, apontou recuo nas medianas de inflação em vários horizontes. A mediana do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2017 caiu de 3,51% para 3,45%, sendo que no Grupo Top 5 passou de 3,38% para 3,27%; e para 12 meses à frente, recuo de 4,43% para 4,30%.