Dólar
subiu

Juros futuros de curto prazo
estáveis

Moeda norte-americana termina em alta de 0,70%
O dólar fechou em alta pelo terceiro dia seguido com o mercado de olho no fortalecimento da moeda no exterior antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (26), e dados positivos da economia dos EUA. Internamente, outro fator que corroborou para a valorização foram os rumores de possível mudança na meta fiscal. No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,70%, aos R$ 3,1690. O giro financeiro somou US$ 2,19 bilhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1389 (-0,25%) e, na máxima, aos R$ 3,1732 (+0,83%).

Bovespa obtém ganhos com altas das commodities
Uma nova rodada de altas das commodities no mercado internacional garantiu mais um pregão de ganhos do Índice Bovespa, que avançou no patamar dos 65 mil pontos. O indicador operou em terreno positivo desde a abertura e terminou o dia em alta de 0,87%, aos 65.667,62 pontos. O volume financeiro avançou em relação à véspera e somou R$ 7,4 bilhões. A adesão da Nigéria ao acordo de contenção de oferta de petróleo e a sinalização da Arábia Saudita de que pretende reduzir a produção da commodity foram os fatores que deram impulso a mais uma alta do petróleo nas bolsas internacionais. As ações da Petrobras seguiram o otimismo e subiram 2,53% (ON) e 2,64% (PN).

Alta do minério de ferro na China eleva ações da Vale
Já a alta de 2,39% do minério de ferro no mercado à vista chinês (Qingdao) alimentou os ganhos nos índices de futuros de metais durante todo o dia e alavancou novamente as ações da Vale, que avançaram 5,08% (ON) e 4,67% (PN). Bradespar PN, acionista da mineradora, subiu 4,98% e foi a maior alta do Ibovespa. Os ganhos influenciaram as altas no setor de siderurgia, como as ações da Siderúrgica Nacional ON (+2,89%) e Gerdau PN (+1,64%). "O mercado se concentrou em questões concretas, como a alta das commodities e a percepção de que os resultados corporativos tendem a vir melhores neste último trimestre", disse Alvaro Bandeira, economista da Modalmais.

Taxas de juros futuros de curto prazo fecham estáveis
Os juros futuros de curto prazo encerraram a sessão regular do segmento BM&F estáveis ante os ajustes anteriores, após oscilarem com viés de baixa durante boa parte desta terça-feira (25). Os vencimentos mais longos fecharam em alta, em sintonia com o avanço do rendimento dos Treasuries. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (115.880 contratos) fechou em 8,515%, de 8,520%. A taxa do DI para janeiro de 2019 (227.205 contratos) fechou a 8,41%, ante 8,40% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 (198.685 contratos) subiu de 9,45% para 9,50%.