Petrobras
sobe

Vale
desce

Índice fecha com alta de 0,95% aos 63.257,35 pontos
O mercado brasileiro de ações manteve o ímpeto comprador e levou o Índice Bovespa à sua segunda valorização consecutiva, ao fechar em 63.257,35 pontos, com ganho de 0,95%. O volume financeiro totalizou R$ 9,53 bilhões, o menor desde a deflagração da mais recente crise política. O mercado iniciou o dia em alta, refletindo o avanço de matérias como a medida provisória da liberação do FGTS. À tarde, ganharam importância a divulgação da ata do Federal Reserve e os confrontos entre manifestantes e a polícia na Esplanada dos Ministérios. O Ibovespa atingiu a máxima do dia (+2,16%) perto das 15h30.

Papéis da Vale caem e ações da Petrobras avançam
Na análise das ações, houve alguma divisão entre as blue chips. Os papéis da Vale caíram 2,62% (ON) e 2,07% (PNA), acompanhando a queda de 2,39% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês. Já os papéis da Petrobras avançaram 2,70% (ON) e 3,34% (ON), mesmo com a queda do petróleo, em um desempenho atribuído à recuperação das perdas recentes. Os bancos seguiram a tendência e também avançaram, embora tenham perdido fôlego no final dos negócios. Banco do Brasil ON fechou em alta de 1,77%, mas na mínima do dia (R$ 27,60).

Dólar oscila mas termina no positivo cotado a R$ 3,2803
O dólar teve uma sessão bastante volátil, oscilando várias vezes entre os territórios positivo e negativo. No período da tarde, os principais drivers foram a ata da última reunião do Federal Reserve, que no líquido trouxe alguns elementos um pouco mais dovish, e os protestos populares que terminaram em violência na Esplanada dos Ministérios. O dólar à vista no balcão subiu 0,45%, fechando a R$ 3,2803, após oscilar entre a mínima de R$ 3,2490 (-0,50%) e a máxima de R$ 3,2829 (+0,68%). O giro registrado pela clearing de câmbio da B3 foi de US$ 1,611 bilhão. O volume de negócios era de US$ 19,555 bilhões.

Juros atingem mínimas após divulgação de ata do Fed
Os juros futuros mantiveram-se em queda ao longo de todo o dia, tendo acelerado o recuo e atingido as mínimas no período da tarde, após a divulgação da ata do Federal Reserve, em linha com a aceleração de baixa do dólar e dos juros dos Treasuries. Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (221.000 contratos) fechou com taxa de 9,555%, de 9,6055; a taxa do DI janeiro de 2019 (445.625 contratos) encerrou a 9,67%, de 9,89%; e a taxa do DI janeiro de 2021 (341 010 contratos) caiu de 11,03% para 10,67%. Nos Treasuries, a taxa da T-Note de dez anos estava em 2,255%, de 2,270% pouco antes da ata.