Bovespa
subiu

Juros
estável

Bolsa oscila durante o dia e fecha em alta
A Bovespa oscilou ao sabor de influências externas nesta terça-feira (28, acompanhando o desempenho das commodities e das bolsas de Nova York. Depois de oscilar entre baixa de 0,41% e alta de 0,84%, o Índice Bovespa acabou por fechar aos 64.640,45 pontos, com ganho de 0,52%. Os negócios totalizaram R$ 8 bilhões.

A principal expectativa do dia acabou por não se confirmar: o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, não trouxe nenhuma menção à política monetária dos Estados Unidos.
No cenário doméstico, a expectativa era com o anúncio das medidas para cobrir parte do rombo orçamentário de 2017, estimado em R$ 58,2 bilhões, que foi adiado novamente.

Investidores mantêm postura cautelosa
O mercado de câmbio brasileiro operou em cima dos dois eventos que acabaram não acontecendo: anuncio da política monetária nos Estados Undios e do contingenciamento e aumento de impostos pelo governo brasileiro. Ainda assim, o dólar fechou em alta ante o real, com os investidores preferindo manter a postura cautelosa. O dólar à vista no balcão terminou com ganho de 0,35%, a R$ 3,1400, após oscilar entre a mínima de R$ 3,1228 (-0,20%) e a máxima de R$ 3,1450 (+0,50%). Trata-se da quinta alta nos últimos seis pregões. O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,462 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril avançava 0,40%, a R$ 3,1445.

Contratos de curto prazo fecham estáveis


Os juros futuros fecharam a sessão entre a estabilidade, nos contratos de vencimento curto, e leve alta nos de médio e longo prazos. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (210.815 contratos) fechou com taxa de 9,820%, de 9,840% no ajuste de segunda-feira. A taxa do DI para janeiro de 2019 (210.315 contratos) subiu de 9,41% para 9,46%. E o DI para janeiro de 2021 encerrou com taxa de 9,91%, de 9,85%, e 116.150 contratos. No exterior, a T-Note de dez anos rompia novamente os 2,40%, marcando, às 16h29, 2,417%. A espera pelos números do Orçamento restringiu a oscilação das taxas ao longo do dia.

Corte de R$ 30 bilhões no Orçamento
O corte do Orçamento deverá ser de, aproximadamente, R$ 30 bilhões, informou ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) uma fonte do governo envolvida nas discussões. Além disso, o governo, na parte de impostos, estaria trabalhando na suspensão da desoneração da folha de pagamento para todos os setores. Ainda pelo lado das receitas, quatro hidrelétricas da Cemig devem render R$ 12 bilhões ao governo neste ano, contribuindo para reduzir o contingenciamento. No exterior, houve melhora de humor a partir do salto do dado de confiança do consumidor apurado pelo Conference Board, de 116,1 em fevereiro para 125,6, em março.