Vale
sobe

Klabin
desce

Bolsa termina com alta de 0,71%
A Bovespa teve ontem mais uma sessão de alta, a despeito de um significativo sentimento de cautela entre os investidores. A bolsa chegou a cair 1,29% pela manhã, em meio a incertezas externas e internas, mas virou para o terreno positivo à tarde, conduzida pela recuperação das ações da Vale e da Petrobras. Ao final do dia, o Índice Bovespa marcou 64.308,38 pontos, em alta de 0,71%. O volume de negócios foi de R$ 6,5 bilhões, o menor de março até agora. Uma parte da alta das ações da Vale foi atribuída à notícia de que Fabio Schvartsman, atual presidente da Klabin, será o novo presidente da mineradora.

Ações da Vale e Petrobras abandonam terreno negativo
Em um dia em que o minério de ferro teve queda de 4,3% no mercado à vista chinês (62% de pureza), as ações da Vale chegaram a cair mais de 3% ontem. Vale PNA foi a ação mais negociada do dia e fechou em alta de 2,49%. Vale ON avançou 1,34%. Já as units da Klabin caíram 3,72% e ficaram com a segunda posição entre as maiores baixas do Ibovespa. Assim como os da Vale, os papéis da Petrobras também abandonaram o terreno negativo no meio da tarde, a despeito das quedas dos preços do petróleo no mercado internacional. Ao final do pregão, Petrobras ON teve alta de 1,83% e Petrobras PN (segunda mais negociada do dia) avançou 2,15%.

Dólar encerra sessão com alta de 0,55%
O mercado de câmbio doméstico ainda digeriu a derrota de Donald Trump na sexta-feira passada. Com a possibilidade de que o presidente norte-americano não consiga cumprir tudo que prometeu, os investidores preferiram reduzir a exposição a risco. O real foi mais penalizado que outras moedas emergentes. O dólar à vista no balcão terminou em alta de 0,55%, a R$ 3,1292, após atingir a máxima intraday de R$ 3,1396 (+0,88%). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,372 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril avançava 0,67% por volta das 17h15, a R$ 3,1350. O volume financeiro somava US$ 14,089 bilhões.

Expectativa de corte da Selic reduz juros futuros
Os juros futuros fecharam com queda firme de taxas, ainda motivada pelo crescimento das apostas em torno da aceleração do corte da Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) para 1 ponto porcentual. Ao final da sessão regular da BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2017 (155.000 contratos) projetava 11,015%, de 11,070%. A taxa do DI janeiro de 2018 (123.795 contratos) caiu de 9,900% para 9,840%. A do DI janeiro de 2019 (150.270 contratos) fechou em 9,41%, de 9,45%. O DI janeiro de 2021 (93 275 contratos) terminou com taxa de 9,85%, de 9,87%.