Subiu
Cemig PN

Desceram
Taxas de juros

Câmbio contraria movimento no exterior e avança 0,28%
Em um dia sem grandes novidades, o mercado de câmbio viveu de expectativas em torno da divulgação da lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e da decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Nesse contexto, o dólar fechou em leve alta, contrariando o sinal vindo do exterior. O dólar à vista no balcão terminou com avanço de 0,28%, a R$ 3,1527, após oscilar entre a mínima de R$ 3,1301 (-0,44%) e a máxima de R$ 3,1601 (+0,51%). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,297 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril subia 0,32% por volta das 17h15, a R$ 3,1695. O volume financeiro somava US$ 11,906 bilhões.

Bovespa recupera perdas com recuperação em siderúrgicas
A Bovespa teve um pregão de recuperação nesta segunda-feira, 13, após fortes perdas na semana passada. A alta foi generalizada, com destaque para ações da cadeia do aço e a papéis mais sensíveis à expectativa de queda de juros no País. O cenário político foi monitorado, mas não influenciou. Ao final da sessão regular, o índice marcou 65.534,30 pontos, em alta de 1,33%. A alta de 2,6% do minério de ferro no mercado à vista chinês foi a senha para a recuperação dos preços das ações da Vale, que vinham passando por uma pesada correção nos últimos dias. Vale ON subiu 4,59%. A recuperação de Vale puxou o setor siderúrgico, que teve como destaque Gerdau PN (+3,86%) e CSN ON (+2,60%).

Setor ligado a imóveis e construção fecha em alta
O Índice Imobiliário, que reúne ações dos setores de construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis, terminou o dia em alta de 1,71%, acima do Ibovespa. Nesse grupo, os destaques foram Gafisa ON (+5,93%) e Direcional ON (+5,13%). Entre os papéis que fazem parte do Ibovespa, a maior alta foi de Cemig PN, que avançou 4,84% com notícias de que a empresa planeja vender o controle majoritário de quatro hidrelétricas. O volume de negócios na bolsa mostrou retração do investidor, sobretudo o estrangeiro, que aguarda a definição dos juros nos EUA. Os negócios somaram R$ 5,6 bilhões, o menor valor de março até agora.

Taxas de juros repete baixa de olho em corte na Selic
Os principais contratos de juros futuros fecharam em baixa, ainda influenciados pela inflação baixa e chance de cortes na Selic. O recuo poderia ser maior não fossem a alta do dólar e do rendimento dos Treasuries. O ambiente político conturbado também serviu de limitador para os negócios, com o mercado à espera da "lista do Janot". Assim, DI para julho de 2017 (149.840 contratos) encerrou a 11,205%, de 11,235% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2018 fechou em 10,015% (mínima), ante 10,070%, com 131.610 contratos. A taxa do DI janeiro de 2019 (109.860 contratos) também encerrou na mínima, de 9,52%, de 9,56%. A taxa do DI janeiro de 2021 (101.740 contratos) caiu de 9,97% para 9,93%.