Moeda norte-americana fecha a R$ 3,0669: queda de 0,79%
O dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,79%, a R$ 3,0699, nesta quarta-feira (22), depois de ter oscilado entre a mínima de R$ 3,0684 (-0,82%) e a máxima de R$ 3,0968 (+0,08%). No mercado futuro, o dólar para março fechou em baixa de 1,02%, a R$ 3,0685. Notícias do Senado influenciaram a cotação da moeda. Uma delas foi a votação do projeto de lei que reabre um novo prazo para adesão ao programa de repatriação de recursos mantidos ilegalmente no exterior. Outra foi a aprovação do nome do ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Comitê vê incerteza na política fiscal de Trump
Mas a queda do dólar se acentuou mesmo após a ata do Fed. Apesar da mensagem principal de que "muitos" membros do Fomc consideram que pode ser apropriado elevar os juros de novo em breve, com "alguns" citando a próxima reunião, o comitê também apontou que "a maioria" dos integrantes vê "elevada incerteza em relação ao tamanho, composição e prazo de possíveis mudanças na política fiscal" do governo Donald Trump. Além disso, o documento cita que "vários" indicaram que continuam preocupados com os riscos de baixa para a economia associados com a possibilidade de uma apreciação adicional do dólar.

Ibovespa termina em baixa de 0,67% aos 68.589 pontos
A Bovespa cedeu a um movimento de realização de lucros nesta quarta-feira liderado pelas ações da Vale e da Petrobras, principais blue chips ligadas a commodities do mercado brasileiro. O Índice Bovespa operou em terreno negativo durante todo o dia e fechou aos 68.589,67 pontos, em baixa de 0,67%. Na mínima do dia, o Ibovespa chegou a cair 1,12%, aos 68.282,04 pontos. A aceleração foi garantida pelos papéis de petróleo, mineração e siderurgia, que já lideravam as perdas desde o início do dia. O petróleo teve perdas fortes nas bolsas de Nova York e Londres, levando Petrobras ON e PN a quedas de 3,26% e 2,42% no final do pregão.

DI para janeiro de 2018 fica em 10,465%
Os juros futuros encerraram a quarta-feira em ligeira baixa. Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 tinha taxa de 10,465%, ante 10,485% no ajuste de terça-feira. O DI janeiro de 2019 encerrou em 9,98%, de 9,99% no último ajuste. A taxa do DI janeiro de 2021 terminou em 10,18%, de 10,21%. A aposta majoritária do mercado era de uma redução de 0,75 ponto porcentual na Selic, o que depois se confirmou. Os profissionais da área de renda fixa não descartavam a possibilidade de um corte mais agressivo, de 1 ponto, mas essa percepção se enfraqueceu após a divulgação, nesta manhã, do IPCA-15 de fevereiro: 0,54%.