Ibovespa
sobe

Dólar
desce

Vale conduz índice a alta de 1,16%
As ações da mineradora Vale tiveram ontem um pregão de fortes altas e conduziram o Índice Bovespa a uma alta de 1,16%, aos 68.532,85 pontos. Novo pico de 2017, esse patamar é o mais alto desde 8 de abril de 2011 (68.718 pontos). Em dia de feriado nos Estados Unidos, a principal notícia do dia foi o anúncio do esperado acordo de acionistas da mineradora, que vai pulverizar o controle da companhia e a levará ao segmento de Novo Mercado. Em consequência das notícias, Bradespar PN, que faz parte do bloco de controle da Vale, disparou e se manteve no topo das altas do Ibovespa durante todo o dia.

Bradespar e Vale têm maiores valorizações da bolsa
Ao final do dia, a lista de maiores valorizações do índice ficou com Bradespar PN (+16,62%), Vale ON (+6,93%) e Vale PNA (+6,17%). Além da notícia do acordo, os papéis da Vale e do setor siderúrgico contaram com a influência do minério de ferro, que subiu 2,7% no mercado à vista chinês. CSN ON (+1,52%) e Gerdau PN (+0,98%) também se destacaram. As ações da Petrobras avançaram 2,15% (ON) e 1,99% (PN), em linha com a alta dos preços do petróleo. "O dia foi de Bradespar e Vale, que tiveram noticiário específico, além das variações do minério de ferro", disse Fernando Góes, analista da Clear Corretora.

Dólar fecha com perdas de 0,23% ante o real
A alta das commodities impulsionou a maioria das moedas emergentes e ajudou o real a fechar com ganhos ante o dólar mais uma vez, em um dia de noticiário fraco também no cenário doméstico. Ainda assim, o feriado do Dia do Presidente nos EUA manteve os volumes baixos em todos os mercados. O dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,23%, a R$ 3,0887, depois de ter oscilado entre a mínima de R$ 3,0835 (-0,40%) e a máxima de R$ 3,1063 (+0,34%). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa era de US$ 602,89 milhões. No mercado futuro, o dólar para março fechou em queda de 0,45%, a R$ 3,0930. O volume financeiro somou US$ 5,57 bilhões.

Juros futuros encerram sessão em queda
Os juros futuros deram continuidade ao movimento da sexta-feira e fecharam a sessão em queda nos vencimentos curtos e intermediários, mas moderada pela liquidez fraca, uma vez que os mercados nos Estados Unidos não funcionaram em razão do feriado do Dia do Presidente. Na ponta longa, as taxas encerraram perto da estabilidade. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 encerrou com taxa de 10,535%, de 10,565% no ajuste de sexta-feira. A taxa do DI janeiro de 2019 caiu de 10,07% para 10,05% e a do DI janeiro de 2021 passou de 10,27% para 10,26%.