Ibovespa
sobe

Dólar
desce

Divisa norte-americana recua pelo terceiro dia
O dólar fechou ontem no menor valor em mais de dois meses, aos R$ 3,13 no mercado à vista. Na contramão do exterior, a baixa da divisa norte-americana foi direcionada pela expectativa de entrada de recursos no País por causa da Lei de Repatriação e pela percepção de que a distensão monetária no Brasil será gradual. No segmento à vista, o dólar recuou pelo terceiro dia consecutivo e encerrou em queda de 0,88%, aos R$ 3,1397. Este foi o menor valor desde 11 de agosto de 2016. Na mínima, chegou aos R$ 3,1347 (-1,04%), o que não era visto desde 11 de agosto. O volume de negócios somou US$ 1,515 bilhão.

Redução da Selic foi notícia na sessão de ontem
Por aqui, o mercado amanheceu com a notícia de que o Banco Central reduziu em 0,25 ponto porcentual a taxa básica de juros, a Selic, para 14,00%. A decisão confrontou as expectativas de que o corte poderia ser de 0,50 ponto porcentual. Durante a tarde, a queda do dólar frente ao real ganhou força com fluxo de entrada de recursos no País e perspectiva de que a chegada de capital ganhará força nos próximos dias por causa da Lei de Repatriação. O câmbio doméstico destoou dos avanços do dólar no exterior, apesar da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e forte queda do petróleo.

Vale e setor financeiro deram sustentação ao Ibovespa
O bom desempenho de ações específicas deu sustentação ao Índice Bovespa, que fechou em alta de 0,52% aos 63.837,85 pontos. A bolsa chegou a cair mais de 1% pela manhã, em continuidade à realização de lucros da véspera, mas acabou por se apoiar nas ações da Vale e do setor financeiro, que tiveram ganhos importantes. Ao final do dia, Vale ON e PNA tiveram ganhos de 2,58% e 4,43%, respectivamente. No mercado chinês, o minério de ferro subiu 0,7% e também beneficiou os papéis da mineradora. Banco do Brasil ON teve alta de 2,07%, seguido por Bradesco PN, com ganho de 1,46%.

Juros terminam em alta por causa da Selic
Os juros futuros terminaram a sessão em alta nos contratos de curto e médio prazos e estáveis na ponta longa. O comportamento foi ditado pelos ajustes à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) que vence em janeiro de 2017 (825.605 contratos) fechou com taxa de 13,717%, de 13,602%. O DI janeiro de 2018 (387.375 contratos) tinha taxa de 12,10%, de 11,92%. A taxa do DI janeiro de 2019, com 461.680 contratos, subiu de 11,25% para 11,33%. O DI janeiro de 2021 (222.230 contratos) terminou na taxa mínima de 11,07%, de 11,09%.