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Bovespa sobe com onda de otimismo
A Bovespa teve ontem sua quarta alta consecutiva, incentivada por uma onda de otimismo que vem se estendendo pelo mês de outubro. A alta se apoiou na manutenção do tom positivo que vem influenciando o mercado nos últimos dias. Sustentado em grande medida pela maior participação do investidor estrangeiro, o Índice Bovespa terminou o dia em alta de 1,73%, aos 63.782,20 pontos, maior patamar desde 3 de abril de 2012. O cenário interno continuou a alimentar o apetite do investidor, que repercute os avanços na votação de medidas do ajuste fiscal, além da expectativa de corte de juros hoje na reunião do Copom.

Petróleo reforça alta das ações da Petrobras
O mercado internacional também exerceu importante influência sobre a Bovespa, uma vez que as bolsas norte-americanas reagiram à queda do dia anterior e exibiram ganhos significativos. O petróleo alternou altas e baixas, mas terminou o dia com ganhos, o que reforçou a alta das ações da Petrobras. Com ganhos de 2,06% (ON) e de 3,08% (PN), as ações refletiram a notícia de que o Conselho de Administração aprovou a venda integral das ações da Nansei Seikyu (NSS), empresa localizada no Japão, para a Taiyo Oil Company. O pagamento (integral) dos US$ 129,285 milhões da operação está previsto para dezembro deste ano.

Apetite por risco eleva ações da Vale
Em dia de maior apetite por risco no exterior, as ações da Vale subiram 2,91% (ON) e 2,60% (PNA). Os papéis acompanharam os ganhos de outras mineradoras pelo mundo, que por sua vez refletiram expectativas de aquecimento econômico em mercados estratégicos, como a China. Essa percepção também impulsionou ações do setor siderúrgico, igualmente sensíveis a sinais de aquecimento de atividade econômica. Entre elas, destaque para Gerdau PN (+5,03%) e CSN ON (+3,01%). As ações de bancos também estiveram entre as mais relevantes do dia, tendo Santander units à frente (+4,37%), seguido por Bradesco ON (+2,49%).

Dólar fecha com perda de 0,92%
O apetite pelo risco no exterior traduziu-se em queda do dólar ao nível de R$ 3,18 no mercado à vista. A divisa fechou com perda de 0,92%, aos R$ 3,1814, valor mais baixo desde 11 de agosto quando registrou R$ 3,1385. De acordo com dados da clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,022 bilhão. O recuo só não foi maior porque o câmbio atraiu a atuação de importadores e especuladores ao tocar a mínima do dia, aos R$ 3,1744 (-1,14%), à tarde. Além do fator externo, o recuo da moeda norte-americana embutiu expectativas relacionadas à entrada de recursos no Brasil por causa da lei de repatriação.