Petrobras limita alta após queda do petróleo
A Bovespa chegou a cair ontem mais de 1% pela manhã, mas inverteu o sinal à tarde, comandada por ações de bancos, que passaram a recuperar perdas recentes. Ao final dos negócios, o Índice Bovespa marcou 58.382,48 pontos, com ganho de 0,57%. O volume de negócios somou R$ 5,72 bilhões. A alta do Ibovespa foi limitada pela queda das ações da Petrobras, que se mantiveram em terreno negativo pelas perdas de mais de 3% do petróleo nas bolsas de Nova York e Londres. Petrobras ON e PN recuaram 0,34% e 2,09%, respectivamente. Com o resultado, o Ibovespa passa a contabilizar alta de 0,83% em setembro e de 34,68% no acumulado de 2016.

Crise de banco alemão gera alta no Brasil
Os riscos de efeitos colaterais da crise vivida pelo Deutsche Bank, com expectativas de que precise de ajuda oficial. As ações do banco alemão caíram anteontem 7,54% e ontem os papéis chegaram a recuar mais uma vez, antes de uma leve recuperação que as levou à estabilidade. Essa ligeira melhora favoreceu um movimento de recuperação de preços de ações de bancos nos Estados Unidos e no Brasil. Além das financeiras, tiveram destaque ações de empresas de consumo e aquelas com alto financiamento interno. Entre esses papéis, aparecem EcoRodovias (+2,76%), Bradesco PN (+2,08%), Lojas Renner ON (+1,73%) e Santander Brasil Unit (+1,72%).

Inflação menor aponta para baixa da Selic para breve
O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central foi o principal destaque do cenário interno, ao mostrar dúvidas sobre a desaceleração da inflação, mas com o alcance das metas para os próximos anos. A percepção é que pode ocorrer corte da taxa Selic na próxima reunião do Copom, em outubro. Assim, o DI para janeiro de 2017, com volume de 527.495 contratos negociados, fechou em 13,775%, de 13,825% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 (168.125 contratos) terminou em 12,15%, de 12,22%. O DI janeiro de 2019 (210.555 contratos) caiu de 11,66% para 11,56%. O DI janeiro de 2021 (142 250 contratos) terminou em 11,58%, de 11,73%.

Desempenho de Hillary em debate afeta cotação da moeda
O dólar recuou frente ao real, em linha com o movimento de baixa frente a divisas de economias emergentes e ligadas a commodities. O principal catalisador desse apetite ao risco veio com as avaliações positivas sobre o bom desempenho da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, que enfrentou em debate ontem à noite o republicano Donald Trump. No mercado à vista, o dólar no balcão fechou em queda de 0,31%, aos R$ 3,2330. O volume de negócios somou US$ 2,079 bilhões. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para outubro teve baixa de 0,28%, aos R$ 3,2355, com giro de US$ 17,753 bilhões. (Agência Estado)