Volume de negócios totaliza R$ 4,49 bilhões
A Bovespa acompanhou o mau humor do mercado internacional e operou em baixa durante todo o pregão de ontem, dando continuidade ao movimento da última sexta-feira. As ordens de venda nas bolsas americanas foram estimuladas por fatores como a cautela antes do debate entre Hillary Clinton e Donald Trump, esta noite, e ainda com a política monetária dos Estados Unidos. Na Europa, temores de uma crise financeira derrubaram ações de bancos. Em meio ao ambiente de aversão ao risco, o Índice Bovespa terminou o dia em queda de 1,10%, aos 58.053,53 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 4,49 bilhões, bem abaixo da média diária de setembro, de R$ 6,84 bilhões.

Onda de vendas afeta ações da Petrobras
Apesar da alta dos preços da commodity, as ações da Petrobras não escaparam da onda de vendas e terminaram o dia com perdas de 1,80% (ON) e 2,12% (PN). As ações de bancos também tiveram desempenho negativo importante, influenciadas em boa parte pelos temores de problemas com bancos na Europa, em meio a sinais de dificuldades do Deutsche Bank. Bradesco PN caiu 1,24%, Banco do Brasil ON cedeu 1,13% e Itaú Unibanco perdeu 0,77%. Algumas ações do setor imobiliário também foram destaque de queda. O MRV ON caiu 1,87% e Direcional ON (fora do Ibovespa) recuou 3,37%. O Ibovespa acumula alta de 0,26% em setembro e alta de 33,92% no acumulado de 2016.

Dólar à vista fecha em alta de 0,02%
O dólar fechou perto da estabilidade ante o real ontem, em meio ao ambiente externo de incertezas. No segmento à vista, o dólar negociado no balcão fechou em alta de 0,02%, aos R$ 3,2431. Na mínima, a divisa chegou aos R$ 3,2242 (-0,56%), enquanto a máxima foi de R$ 3,2529 (+0,33%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,130 bilhão. No mercado futuro, o contrato para outubro encerrou em queda de 0,17%, aos R$ 3,2445. A mínima foi de R$ 3,2285 (-0,66%), enquanto a máxima tocou R$ 3,2590 (+0,28%), com giro de US$ 11,761 bilhões.

Juros futuros têm alta nos contratos de média e longo prazos
Os juros futuros terminaram ontem perto da estabilidade, com viés de alta nos contratos de médio e longo prazos. A sessão foi considerada fraca para os negócios, em boa medida em razão da expectativa pela divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), hoje às 8h30. A cautela do cenário externo também desestimulou a montagem de posições. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 (229.940 contratos) fechou em 13,825%, de 13,820% no ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2018 (118.565 contratos) encerrou estável em 12,22%.