Petrobras
sobe

Vale
desce

Em alta
A Bovespa teve ontem sua quarta alta consecutiva, ainda operando em forte correspondência com as bolsas de Nova York, onde prevaleceu a percepção positiva em relação às políticas monetárias dos Estados Unidos e do Japão. No Brasil, a desaceleração do IPCA-15 e uma suposta sinalização de corte de juros no Brasil também foram apontadas como influências positivas para as ações. O Índice Bovespa já iniciou o dia em alta e fechou com ganho de 1,03%, aos 58.994,16 pontos. O volume de negócios somou R$ 7 bilhões.

Petrobras
Os preços do petróleo se mantiveram em alta mais uma vez, refletindo dados sobre queda de estoques nos Estados Unidos e pela tendência de desvalorização do dólar que predominou no mercado externo. A commodity deu impulso extra às ações da Petrobras, que fecharam com alta de 1,30% (ON) e 2,49% (PN).

Correções
Segundo profissionais do mercado, a alta da bolsa não foi maior porque algumas ações que estavam demasiadamente "esticadas" foram alvo de realização de lucros. As correções foram comandadas pelos papéis da Vale, que na véspera estiveram entre as maiores altas do mercado, com ganhos superiores a 5%. Ao final dos negócios, Vale ON e PNA caíram 0,57% e 0,20%, respectivamente. As siderúrgicas seguiram o desempenho e também tiveram perdas. Com o resultado, o Ibovespa reverte as perdas de setembro e passa a contabilizar alta de 1,89% no mês. No ano, o índice tem alta de 36,09%.

Dólar
Após ceder ao nível de R$ 3,18 pela manhã, o dólar à vista estimulou realização de lucros em posições vendidas e assumiu uma trajetória de alta no começo da tarde, o que durou até o fim da sessão. No segmento à vista, o dólar fechou cotado aos R$ 3,2274 (+0,63%), não muito longe da máxima de R$ 3,2276 (+0,64%). Na mínima, a divisa chegou aos R$ 3,1821 (-0,78%), menor valor intraday desde o dia 8 de setembro de 2016, quando tocou R$ 3,1668. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,157 bilhão.

Juros
Os juros futuros voltaram a fechar em queda firme ao longo de toda a curva, mesmo tendo o dólar passado a maior parte do dia em alta. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (299.350 contratos) fechou em 13,835%, de 13,885% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 (173.760 contratos) caiu de 12,36% para 12,25%. O DI janeiro de 2019 (241.760 contratos) encerrou em 11,66%, de 11,82%. O DI janeiro de 2021 (183.610 contratos) fechou em 11,72%, de 11,88%.

(Agência Estado)