Petrobras
subiu

Juros
desceu

Ajuste fiscal
Depois de cair mais de 2,0% anteontem, a Bovespa passou por uma correção técnica ontem, amparada pelos ganhos de suas pares em Nova York e pela recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional. Internamente, o avanço da Bolsa foi conduzido principalmente pelas ações da Petrobras. Em um dia de noticiário mais fraco, o mercado segue acompanhando os movimentos do governo e da equipe econômica em torno das medidas de ajuste fiscal.

Pregão
O Ibovespa terminou em alta de 0,41%, aos 58.020,30 pontos, recuperando parte das perdas de 2,23% da véspera. O índice à vista fechou distante da máxima do dia, quando chegou a marcar 58.596 pontos (+1,41%). O volume financeiro somou R$ 6,52 bilhões. No mês de agosto, a Bolsa tem valorização de 1,24%, e, no ano, ganho de 33,84%.

Valorização
As ações da Petrobras chegaram ao fim do pregão em alta de 3,18% (ON) e 2,59% (PN), depois das perdas de quase 4,0% da véspera. A valorização dos papéis da estatal foi acentuada depois que os preços do petróleo passaram a subir, no fim da manhã, em meio a rumores sobre sinalizações positivas do Irã em relação a uma ação conjunta para dar suporte às cotações da commodity - o que pode acontecer na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em setembro.

Mineradoras
Já as ações da Vale acompanharam os fortes ganhos de outras mineradoras globais e terminaram em alta de 2,01% (ON) e 1,54% (PNA), depois de terem cedido mais de 3,0% na segunda-feira. No mercado chinês, o preço do minério subiu 0,8% e foi a US$ 61,6 a tonelada seca, de acordo com dados do "The Steel Index". As siderúrgicas também foram beneficias pelo movimento de correção dos ativos. Usiminas PNA avançou 2,77%.

Dólar
O mercado de câmbio brasileiro recompôs posições compradas ontem que levaram o dólar de volta ao patamar dos R$ 3,23, fechando a R$ 3,2304, em alta de 0,91%. A moeda americana chegou a operar em queda pela manhã, acompanhando a tendência ditada pelo exterior, mas inverteu definitivamente o viés por volta das 11 horas, com o mercado refletindo incertezas com o cenário doméstico.

Taxas de juros
Os juros futuros encerraram com viés de queda nos contratos de curto e médio prazos e em leve alta na ponta longa. Ao término da etapa regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (73.245 contratos) fechou na máxima de 13,980%, de 13,985% no ajuste de anteontem. O DI janeiro de 2018 (44.015 contratos) terminou em 12,69%, de 12,71% no último ajuste. O DI janeiro de 2019 (88.215 contratos) caiu de 12,16% para 12,14%. O DI janeiro de 2021 (93.570 contratos) fechou em 11,95%, na máxima, ante 11,91% no ajuste anterior.

(Agência Estado)