Subiu
Ibovespa

Desceu
Dólar

Dólar
O dólar recuou ontem pela quinta sessão seguida ante o real e encerrou no menor patamar desde 29 de abril. A onda de vendas foi direcionada pela alta das commodities e pelas perspectivas sobre os juros dos EUA, assim como pela percepção de que o Banco Central não deverá interferir tanto no mercado cambial na gestão de Ilan Goldfajn, deixando o dólar flutuar de acordo com as forças de mercado. No fechamento do mercado à vista, o dólar foi cotado aos R$ 3,4474, com queda de 1,26%. A moeda chegou a ceder até R$ 3,4463 (-1,29%) durante a tarde - terceira menor mínima intraday deste ano, depois dos R$ 3,4389 durante a sessão de 11 de maio e dos R$ 3,4301 registrados em 29 de abril. Nos últimos cinco dias de quedas consecutivas, as perdas acumuladas estão em 4,53%.

Bovespa
A Bovespa alternou ontem em pequenas altas e baixas e acabou fechando em alta de 0,11%, com 50.487,85 pontos e R$ 5,06 bilhões em negócios. A intensa alternância entre pequenas altas e baixas refletiu o clima de incerteza que predominou nos negócios na Bovespa. Mesmo diante da valorização dos preços das commodities e da queda do dólar, o Ibovespa andou "de lado" na maior parte do tempo.

Commodities
A alta dos preços das commodities foi referência positiva para o mercado e deu fôlego às ações ligadas a matérias-primas como petróleo e metais. O minério de ferro subiu 3,4% na China, de acordo com o The Steel Index. As ações da Vale chegaram a subir pela manhã, mas perderam fôlego e passaram a cair à tarde. A inversão de tendência aconteceu depois da notícia da emissão de bônus pela empresa. Ao final dos negócios, Vale ON caiu 1,89%, enquanto Vale PNA perdeu 0,15%. Já os papéis da Petrobras se beneficiaram da alta dos preços do petróleo nas bolsas de Londres e Nova York e subiram 3,06% (ON) e 1,89% (PN).

Taxas de juros
O aumento do estresse no quadro político provocou realização de lucros no mercado de juros e as taxas fecharam a sessão em alta nos vencimentos de médio e longo prazos, enquanto os curtos subiram reagindo à fala de Ilan na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (154.260 contratos) projetava 13,600%, de 13,565% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 (171.730 contratos) encerrou em 12,56%, de 12,51% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2019 (172.355 contratos) subiu de 12,29% para 12,34%, e o DI janeiro de 2021 fechou em 12,39%, de 12,31%, com 123.370 contratos.