Subiu
Dólar
Desceu
Ibovespa

Estreito
Com agenda vazia e um feriado nos EUA na segunda-feira, a Bovespa teve um pregão de giro estreito e predominantemente negativo ontem. Bancos aprofundaram suas perdas no período vespertino e carregaram o índice para as mínimas. Petrobras e Vale, que também chegaram a cair, se recuperaram e suavizaram a queda do índice no final.

Perdas
O Ibovespa fechou em baixa de 0,34%, aos 52.626,41 pontos. Na mínima, registrou 52.403 pontos (-0,76%) e, na máxima, 52.936 pontos (+0,25%). Na semana, acumulou perdas de 2,50%, depois de ter subido por três semanas consecutivas. No mês, acumula ganho de 1,94% e, no ano, de 2,17%. O giro financeiro foi bastante fraco e totalizou R$ 4,994 bilhões, o menor do mês.

Movimento
Bradesco PN caiu 1,59%, Itaú Unibanco PN, 1,51%, BB ON, 1,71%, e Santander unit, 0,20%. Petrobras ON terminou com ganho de 0,24% e a PN, de 0,28%. Vale ON caiu 0,27% e Vale PNA subiu 0,56%. Gerdau PN, -1,46%, Metalúrgica Gerdau PN, -1,03%, Usiminas PNA, -0,84%, e CSN ON, -0,23%.

Nos EUA
Nos EUA, o Dow Jones terminou a sessão em alta de 0,38%, aos 16.606,27 pontos, o S&P avançou 0,42%, aos 1.900,53 pontos, e o Nasdaq avançou 0,76%, aos 4.185,81 pontos. Na semana, acumularam, respectivamente, +0,70%, +1,21% e +2,33%.

Dólar
O dólar engatou o segundo dia consecutivo de alta diante do real. Tal movimento esteve atrelado basicamente a fatores domésticos, ainda que a valorização da moeda dos EUA ante algumas divisas emergentes tenha dado sua contribuição. Além do resquício das declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre a demanda menor por swaps, o deficit em transações correntes maior do que o esperado em abril garantiu o avanço de 0,36% do dólar no mercado a vista, a R$ 2,2240. Na máxima, a tarde, a divisa norte-americana bateu em R$ 2,2250 (+0,41%). O giro financeiro no mercado à vista, segundo a clearing de câmbio da BM&FBovespa, era de cerca de US$ 1,414 bilhão às 16h30. No mercado futuro, no mesmo horário, o dólar para junho subia 0,32%, a R$ 2,2270.

Juros
Após a queda firme registrada na quinta-feira, pelos juros, o pregão de ontem foi marcado por uma discreta recomposição de prêmios. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para julho de 2014 (191.660 contratos) estava em 10,830%, de 10,827% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (59.955 contratos) marcava 10,89%, igual ao ajuste de quinta. Na ponta mais longa da curva de juros, o DI para janeiro de 2017 (132.360 contratos) apontava 11,81%, também igual ao ajuste da véspera. E o DI para janeiro de 2021 (28.315 contratos) registrava 12,19%, de 12,17% no ajuste anterior.

Agência Estado