Leve alta

Após passar praticamente a sessão inteira no negativo, a expectativa em torno de um novo pacote de ajuda financeira à Espanha melhorou o humor do mercado na última hora dos negócios, ajudando a Bovespa a limitar suas perdas e fechar em leve alta. Conforme reportagem do Financial Times, autoridades da União Europeia estariam trabalhando na preparação do pacote, que incluiria compras de bônus espanhóis pelo Banco Central Europeu (BCE) e tem previsão de anúncio para a próxima semana.
Descrença

Durante a maior parte do dia, a descrença dos mercados internacionais acerca da capacidade de recuperação da economia mundial deu o tom dos negócios, motivada pela divulgação de números fracos de atividade do setor privado da China, da zona do euro e dos Estados Unidos, o que afastou os investidores dos ativos de risco.
Ibovespa

O Ibovespa encerrou o pregão de ontem em leve alta de 0,06%, aos 61.687,97 pontos. Ná mínima, o principal índice da Bolsa recuou 1,12%, aos 60.961 pontos, e, na máxima, foi a 61.908 pontos, com alta de 0,42%. No mês, a Bovespa acumula ganho de 8,11%, e, no ano, de 8,69%. O volume financeiro somou R$ 6,272 bilhões.
Reflexos

''Após a euforia com o anúncio de estímulos na China, do anúncio do QE3 nos Estados e de declarações de apoio na zona do euro, o investidor se pergunta qual é o reflexo disso tudo na economia real, e até agora não teve melhora alguma. Foram só palavras'', destaca o gestor de investimentos da corretora mineira Picchioni, Paulo Amantéa.
Vale

As dúvidas sobre a magnitude do desaquecimento da demanda chinesa influenciaram os papéis da Vale, que fecharam em queda de 0,84% os ON e 0,71% os PNA.
Petrobras

Penalizadas nos últimos três pregões, as ações da Petrobras alcançaram preço mais atrativo, o que abriu oportunidade para recuperação desses papéis. As ações ON da companhia subiram 0,85%, e as PN, 1,15%. A cotação também foi impulsionada por notícias sobre a conclusão da perfuração do quarto poço na cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos.
EUA

Em Wall Street, o índice Dow Jones encerrou em alta de 0,14%, enquanto S&P 500 e Nasdaq perderam 0,05% e 0,21%, respectivamente.
Câmbio

O dólar no mercado à vista terminou quase estável, cotado a R$ 2,0230 (-0,05%) no balcão e a R$ 2,0235 (+0,01%) na BM&FBovespa. Em nenhum momento durante a sessão o piso informal de R$ 2,02 foi ameaçado. Com isso, o Banco Central manteve-se ausente dos negócios pela terceira sessão consecutiva. O volume total de negócios ficou ao redor de US$ 2 bilhões, de acordo com a clearing de câmbio.
Dólar

No mercado futuro, às 16h57, o contrato de dólar para outubro de 2012 recuava 0,12%, a R$ 2,0265, com giro de US$ 10,504 bilhões. Este vencimento, que é o mais negociado, oscilou entre R$ 2,0255 (-0,15%) e R$ 2,0335 (+0,25%). O dólar no balcão oscilou entre a máxima de R$ 2,030 (+0,30%) registrada pela manhã e, a mínima, de R$ 2,0220, baixa de 0,10%, computada no meio da tarde.
Juros

Ao término da negociação normal na BM&F, a taxa projetada pelo DI janeiro de 2013 (237.620 contratos) estava na máxima de 7,30%, nivelado ao ajuste. A taxa do contrato de juro futuro para janeiro de 2014 (229.355 contratos) marcava 7,80%, ante 7,84% ontem. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (125.755 contratos) indicava 9,20%, de 9,25% na véspera. O DI janeiro de 2021, com giro de 1.700 contratos, apontava 9,84%, ante 9,90% ontem.
Europa

A maioria das bolsas de valores europeias voltou ao território negativo e fechou em baixa ontem, depois da alta generalizada de ontem, com a pressão exercida por indicadores negativos da China, zona do euro e EUA. O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 encerrou o dia com perda de 0,15%, aos 274,50 pontos, após bater a mínima de 273,06 pontos.
Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em baixa ontem, influenciados pelo fracos números da produção industrial da China - o PMI preliminar de setembro ficou em modo de contração pelo 11º mês seguido.
(Agência Estado)