'Pacote de maldades de Temer'
Salvo pela Câmara dos Deputados na denúncia do JBS, o presidente Michel Temer deve anunciar na próxima semana uma série de medidas impopulares. De acordo com o site Congresso em Foco, entre o "pacote de maldades" estaria o limite para salário inicial de servidor público em R$ 5 mil, adiamento do reajuste do funcionalismo, de 2018 para 2019, aumento da contribuição previdenciária dos funcionários públicos, de 11% para 14%, e extinção do auxílio reclusão, concedido atualmente a famílias de presos.

Meta fiscal
Já a equipe econômica, liderada pelo ministro Henrique Meireles (Fazenda), estuda elevar a meta fiscal de 2018 de R$ 129 bilhões para até R$ 149 bilhões em deficit primário. Para 2017, o rombo pode chegar a R$ 159 bilhões. Meirelles defende ainda a elevação de alguns tributos, mas os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já avisaram que o Congresso resiste a aprovar esse tipo de medida.

IR: nova alíquota
Ainda segundo o Congresso em Foco, o governo estuda criar nova alíquota para o IR (Imposto de Renda) e tributar lucros e dividendos. Temer recuou nesta semana da proposta de elevar a alíquota do IR de contribuintes que recebem mais de R$ 20 mil por mês. Houve reação do empresariado e de parlamentares.

TC, TJ e TRE unidos
Os tribunais de Contas, de Justiça e Eleitoral vão atuar de forma ainda mais integrada na melhoria da prática política e administrativa dos gestores públicos paranaenses. Compromisso neste sentido foi firmado no último dia 9 durante o encerramento do evento Debates sobre a Lei de Improbidade Administrativa, que reuniu, no auditório do TC, em Curitiba, os três tribunais. Ao falar, no encerramento do evento, organizado pela Escola de Gestão Pública do TC, o presidente da corte de contas, conselheiro Durval Amaral, disse que o encontro deverá se repetir no ano que vem para que se afinem ainda mais as ações promovidas pelas três instituições.

Fies
O deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) será o relator da Medida Provisória 785/17, que reformula o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O Congresso Nacional instalou na última semana a comissão mista que vai analisar a matéria. Canziani, que também preside a Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, afirmou que um dos seus objetivos, como relator, será contribuir para tornar o Fies perene e sustentável. De acordo com a MP, o novo Fies seria dividido em três modalidades e começaria em 2018. No total, garantiria pelo menos 310 mil vagas para os estudantes. Na próxima quarta-feira (16), Alex Canziani vai apresentar o plano de trabalho à comissão especial. Também deverão ser votados requerimentos para a realização de audiências públicas.