Salários do TJ e AL
A sessão plenária da próxima segunda-feira (19) da Assembleia Legislativa (AL) do Paraná vai apreciar os projetos de lei que dispõem sobre os reajustes para os servidores do Tribunal de Justiça (TJ), do Tribunal de Contas (TC) e da Defensoria Pública do Paraná, retroativos ao dia 1º de maio último. O índice de reajuste de 4,08% é referente à recomposição das perdas com a inflação nos salários de cargos efetivos e comissionados, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As três matérias serão votadas em segundo turno.

Aplicativo
A Assembleia Legislativa (AL) do Paraná lança na próxima terça-feira (20) o aplicativo "Agora é Lei no Paraná". O lançamento será feito, às 14h30, durante a sessão plenária. Segundo informa a AL, a nova ferramenta de comunicação reúne em uma plataforma de fácil acesso mais de 140 leis estaduais de interesse do consumidor. Com apenas um toque e de qualquer lugar, será possível consultar a legislação vigente e garantir a aplicação do que determina a lei.

Parceria com o Procon
De acordo com a assessoria de imprensa da AL, o aplicativo traz ilustrações para facilitar a identificação do tema e tem uma linguagem simples. O objetivo é ajudar o consumidor a conhecer as leis e cobrar seus direitos. O aplicativo foi desenvolvido pela Diretoria de Comunicação, com suporte técnico do Setor de Tecnologia da Informação do Legislativo, sem qualquer custo para o poder público. O Procon-PR é parceiro da iniciativa e vai receber todas as denúncias encaminhadas pelo cidadão que, mesmo com o aplicativo, não conseguir fazer valer os seus direitos.

Moro libera R$ 11 mi de Adriana
O juiz federal Sérgio Moro colocou R$ 11 milhões bloqueados de Adriana Ancelmo e do escritório Ancelmo Advogados, da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB-RJ), à disposição da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que julga a Operação Lava Jato no Rio. Moro absolveu Adriana Ancelmo na terça-feira (13) das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. A mulher de Sérgio Cabral, o ex-governador e outros três era acusados em ação penal sobre propina de R$ 2,7 milhões em contratos de Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no Rio. Moro condenou Sérgio Cabral a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Igreja tem prioridade
Um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro propõe dar prioridade a igrejas na tramitação de processos na Justiça daquele estado. A proposta é de autoria do deputado Fabio Silva (PMDB), ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso em Curitiba pela Operação Lava Jato. Em primeira votação na terça (13), o projeto foi aprovado com 41 votos favoráveis e 9 contrários. Antes de ser enviado para sanção do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o texto ainda passará por segunda votação na Assembleia.

Luto
O jornalista Jorge Bastos Moreno, 63, colunista do jornal "O Globo", morreu na madrugada dessa quarta-feira (14), no Rio. Ele era um dos mais conhecidos repórteres políticos do Brasil. Moreno morreu por volta da 1h no Hospital Pró-cardíaco, na zona sul da cidade, em decorrência de um edema de pulmão causado por complicações cardiovasculares, segundo informações da rádio "CBN". O jornalista também apresentava os programas "Moreno no Rádio", na "CBN", e "Preto no Branco", no "Canal Brasil".

‘Fiat Elba, grande furo’
Na sua carreira, Moreno revelou que o Fiat Elba usado pelo ex-presidente Fernando Collor tinha sido comprado pelo "fantasma" José Carlos Bonfim. O furo jornalístico contribuiu para o impeachment de Collor. O presidente Michel Temer lamentou a morte do jornalista. Em nota, o peemedebista o chamou de amigo e lembrou que conviveu com ele por 30 anos. Segundo o presidente, o jornalismo brasileiro "perdeu uma de suas maiores referências".

Operação Le Coq
A Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal e em cooperação internacional com autoridades da França, deflagrou a Operação Le Coq nessa quarta-feira (14), para cumprir 12 mandados de busca e apreensão no Rio. A investigação apura a utilização de intermediários em contratos entre o governo de Angola e empresas estrangeiras mediante pagamento de vultosas comissões. Em nota, a PF informou que os investigados cobravam porcentual de até 35% "para a obtenção dos contratos que seriam firmados com a administração do país africano, corrompendo agentes públicos". O grupo é acusado de corrupção de agente público estrangeiro, falsificação de documentos públicos e outros crimes. O nome da operação faz referência ao símbolo da França, o galo.