Impedimento
O vereador Boca Aberta (PR) protocolou na Câmara de Londrina, nesta quinta-feira (18), um pedido de suspeição contra Rony Alves (PTB), Roberto Fú (PDT), Junior Santos Rosa (PSD) e Jamil Janene (PP). Boca Aberta espera que sejam impedidos de participar da deliberação sobre a abertura de Comissão Processante (CP) contra ele, prevista para a sessão do próximo dia 25. Os parlamentares citados no documento estariam incapazes de julgar com "imparcialidade", segundo o documento, porque movem ação contra Boca Aberta. Agora caberá à Mesa com o apoio da procuradoria jurídica decidir sobre o pedido.

Biometria
A Justiça Eleitoral do Paraná inicia no final deste mês a primeira etapa do recadastramento biométrico dos eleitores dos municípios da região de Londrina. O procedimento envolverá pelo menos 12 cidades e mais de 230 mil eleitores. Londrina, Tamarana, Apucarana, Cambira, Novo Itacolomi, Cambé, Porecatu, Florestópolis, Miraselva e Prado Ferreira já passaram pela revisão do eleitorado e puderam utilizar a identificação do eleitor pelo sistema biométrico nas Eleições de 2016.

Próximas etapas
No próximo dia 29, a revisão do eleitorado começa em Centenário do Sul (Lupionópolis e Cafeara), Bela Vista do Paraíso (Alvorada do Sul) e Ibiporã (Jataizinho). A partir do dia 12 de junho, será a vez dos eleitores de Jaguapitã (Guaraci), Arapongas (Sabáudia) e Rolândia realizarem o recadastramento. A Justiça Eleitoral informa que não haverá instalação de postos de atendimento para cidades que não tenham cartório eleitoral.

165 mil eleitores
O eleitor que perder o prazo terá seu título cancelado, não podendo votar nas próximas eleições e ficando impedido de obter certidão de quitação eleitoral, documento necessário para, dentre outros benefícios, fazer passaporte e tomar posse em concurso público. Em toda a região, a Justiça Eleitoral espera recadastrar biometricamente pelo menos 165 mil eleitores no ano de 2017. O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas.

Doação de salário
O Ministério Público (MP) do Paraná, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Paranavaí (Noroeste), recomendou ao prefeito Carlos Henrique Rossato Gomes (PSDB), o delegado KIQ, que retire da página oficial do município na internet e em redes sociais (facebook) informações e vídeos que pessoalizam o repasse de subvenção, no valor de R$ 22.840,00, efetuada em favor da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), bem como deixe de fazer referência, para fins de publicidade institucional, à origem da verba dos cofres públicos do município como sendo decorrente "do salário que o prefeito abriu mão de receber".

Autopromoção
Segundo o MP, o prefeito é servidor estadual concursado e teria optado por receber os proventos relativos ao cargo efetivo que possui junto ao governo do Paraná. "Portanto – reforça o MP -, não faz sentido noticiar o repasse de dinheiro nos termos elencados, haja vista que se trata de recursos que pertencem aos cofres do município de Paranavaí". Ainda de acordo com o MP, as mensagens postadas na página do município e em redes sociais "caracterizam autopromoção e têm o evidente propósito de pessoalizar a administração municipal, por intermédio da identificação pessoal, ofendendo, assim, os princípios constitucionais da administração pública".

Trabalho da PF
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota ontem para "destacar o trabalho ético, profissional e isento dos policiais federais que, mais uma vez, cumpriram sua missão de investigar e combater a corrupção, independentemente da filiação partidária dos supostos envolvidos na prática desses crimes." A ADPF afirma ainda que a PF "é um órgão de Estado e não se alinha ideologicamente a nenhum governo ou governante". "Apesar da escassez de recursos materiais, da falta de pessoal e dos sucessivos cortes orçamentários, os policiais federais não poupam esforços para enfrentar as adversidades, sempre atuando com dedicação, garra e união para desarticular grupos criminosos que atacam os cofres públicos e provocam indignação em todos os brasileiros".

Juízes pedem apuração
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, juntamente com diversas entidades da Magistratura e do Ministério Público, divulgou nesta quinta-feira (18) nota pública sobre os atuais desdobramentos políticos. As associações pedem a imediata apuração dos fatos e responsabilização dos envolvidos, com pronta suspensão de todas as agendas políticas, em especial as reformas trabalhista e previdenciária, que demandam tranquilidade pública e normalidade institucional. Na nota, as entidades afirmam que "as notícias divulgadas pelos órgãos de imprensa, revelando condutas incompatíveis de importantes agentes políticos, inclusive do Presidente da República, se confirmadas, comprometem e inviabilizam, definitivamente, do ponto de vista ético e institucional, a manutenção de um governo já amplamente rejeitado pela opinião pública".